CRE promove debate sobre indústria brasileira de Defesa — Rádio Senado
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CRE promove debate sobre indústria brasileira de Defesa

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) promoveu nesta quinta-feira (17) um debate sobre a indústria da defesa.  Os convidados destacaram a importância estratégica do setor não somente para a segurança nacional e pública, como para o crescimento econômico do país.  Segundo o senador que pediu a audiência pública, Ricardo Ferraço (PMDB – ES), empresas foram motivadas a participar de um programa do governo federal que não decolou e está gerando um conjunto de dificuldades e problemas relacionados à obsolescência tecnológica, à oportunidade de mercado e desemprego.

17/09/2015, 13h44 - ATUALIZADO EM 17/09/2015, 16h21
Duração de áudio: 02:14

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL PROMOVEU NESTA QUINTA-FEIRA UM DEBATE SOBRE A INDÚSTRIA DA DEFESA. LOC: OS CONVIDADOS DESTACARAM A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DO SETOR NÃO SOMENTE PARA A SEGURANÇA NACIONAL E PÚBLICA, COMO PARA O CRESCIMENTO ECONÔMICO DO PAÍS. REPÓRTER NARA FERREIRA: TÉC: O presidente da Avibrás Indústria Aeroespacial, Sami Hassuani, destacou que o setor da defesa não agrega somente soberania ao País, mas também movimenta uma indústria importante para o ciclo da economia. Ele apresentou um trabalho científico sobre o impacto econômico e social dos investimentos em defesa e segurança. A pesquisa mostrou que a atividade tem um impacto de 3,7 por cento no PIB nacional. A segurança privada cresceu quase 50 por cento em cinco anos, chegando a 31 bilhões de reais em 2014. Já a defesa nacional ficou estável em relação ao PIB desde 2009, com 25 bilhões. Ele lamentou que o Brasil gaste mais na segurança interna do que na segurança nas fronteiras. (SAMI) O País precisa voltar a crescer precisa iniciar um novo ciclo de desenvolvimento e tem que estar alicerçado em inovação e tecnologia de ponta...quando a gente investe em segurança em defesa gera inovação, com produtos de alto valor agregado com grande capacidade de competir no exterior. (REP) O professor da Fundação Getúlio Vargas, Renato Galvão Flôres Junior, ressaltou que parte das empresas da base industrial da defesa são governamentais, e tem dificuldades porque estão sujeitas ao que chamou de constrangimentos legais. Ele pediu a aprovação de leis que garantam mais flexibilidade de ação às empresas da base industrial da defesa. O senador que pediu a audiência pública, Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, destacou que empresas foram motivadas a participar de um programa do governo federal que não decolou (FERRAÇO) as informações que temos é que está havendo um efetivo atraso em todos os programas em todos os cronogramas e isso está gerando um conjunto de dificuldades e problemas relacionados à obsolescência tecnológica, à oportunidade de mercado, a desemprego e assim por diante. (REP) Ricardo Ferraço destacou a aprovação no plenário do Senado, da Proposta de Emenda Constitucional, de sua autoria, que estabelece que a segurança pública seja responsabilidade também do governo federal. Da Rádio Senado, Nara Ferreira.

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