Ministros defendem CPMF para retomar crescimento — Rádio Senado
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Ministros defendem CPMF para retomar crescimento

17/09/2015, 19h14 - ATUALIZADO EM 17/09/2015, 20h13
Duração de áudio: 02:03
Marcos Oliveira / Agência Senado

Transcrição
LOC: APÓS ENCONTRO COM SENADORES E DEPUTADOS NA COMISSÃO DE ORÇAMENTO, OS MINISTROS DA FAZENDA E DO PLANEJAMENTO AFIRMARAM QUE AS PROPOSTAS DE AJUSTES ESTÃO MANTIDAS SEM MODIFICAÇÕES, POR ENQUANTO . LOC: JOAQUIM LEVY E NELSON BARBOSA VOLTARAM A DEFENDER A CPMF COMO UM DOS CAMINHOS PARA QUE O PAÍS VOLTE A CRESCER. REPÓRTER PAULA GROBA. TÉC (Repórtes) Os ministros Joaquim Levy e Nelson Barbosa saíram do encontro com senadores e deputados reafirmando que a intenção é não modificar as propostas que serão enviadas pelo governo ao Congresso Nacional nos próximos dias. Mas reconheceram que haverá uma segunda etapa de negociações durante as votações das medidas. O ministro da Fazenda voltou a defender a volta da CPMF como forma de ajudar a ultrapassar o ciclo de desaceleração e fortalecer o quadro fiscal nos próximos anos. (LEVY) Nós temos confiança com a alíquota proposta é a medida adequada para este momento é a que tem impacto produtivo, que tem o menor impacto inflacionário, que proporciona os recursos necessários para amortecer o aumento do déficit da Previdência. (Repórter) O ministro lembrou que nos próximos dias a presidente Dilma anuncia os cortes nos ministérios e que o governo estuda formas de reestruturar a Previdência Social, com medidas a longo prazo. No entanto, para o senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, os ministros não passaram credibilidade. (CRISTOVAM) A sensação que fica é que o governo cometeu erros muito grandes, trapalhadas e agora está cometendo outro tipo de trapalhadas. Não passa credibilidade. Se o Brasil precisa mesmo disso, o Brasil vai ter que fazer um sacrifício. Mas quem garante que o dinheiro vai ser usado para o que fala? (Repórter) Já na opinião da senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, os esclarecimentos foram efetivos e o Congresso tem o dever de colaborar aprovando as medidas de ajuste e sugerindo outras formas de arrecadação. (GLEISI) Quando chega aqui o orçamento todo mundo quer aumentar despesa. Todo mundo quer colocar um pouco mais de despesa pra beneficiar seu município, o seu estado. É legítimo, mas causa impacto. Então não é correto o Congresso Nacional dizer que não tem responsabilidade efetiva. Tem muita responsabilidade. Porque coloca muita despesa e abre mão de muita receita. (Repórter) A senadora afirmou que vai sugerir que os parlamentares também prorroguem o reajuste dos seus salários até agosto de 2016, assim como deve ser feito com todos os servidores públicos federais. Da Rádio Senado, Paula Groba.

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