CMO congela pauta até que sejam ouvidos os ministros do Planejamento e da Fazenda — Rádio Senado
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CMO congela pauta até que sejam ouvidos os ministros do Planejamento e da Fazenda

15/09/2015, 17h17 - ATUALIZADO EM 15/09/2015, 17h17
Duração de áudio: 01:37
Jefferson Rudy / Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO CONGELOU A PAUTA ATÉ QUE SEJAM OUVIDOS OS MINISTROS DO PLANEJAMENTO, NELSON BARBOSA, E DA FAZENDA, JOAQUIM LEVY. LOC: A VINDA DOS MINISTROS À COMISSÃO ESTÁ PREVISTA PARA A MANHÃ DESTA QUINTA-FEIRA, COMO INFORMA A REPÓRTER MARCELLA CUNHA. TEC: Após o anúncio do corte de 26 bilhões de reais, a Comissão Mista de Orçamento quer ouvir o Governo para detalhar as ações do pacote fiscal. A presidente da comissão, senadora Rose de Freitas, do PMDB do Espírito Santo, disse que os membros da CMO precisam de mais embasamento sobre as medidas para dar continuidade a seus trabalhos. (Rose) Nós, como toda a sociedade brasileira, tomamos conhecimento das medidas pela televisão, pela imprensa. E depois disso nós ainda não temos esse projeto desse ajuste na mão e a comissão tem que se debruçar sobre vários parâmetros, um deles a própria LDO. Qual foi o raciocínio que elegeu essas prioridades em relação a corte e receita? (REPÓRTER) Durante a reunião de líderes da CMO, o colegiado decidiu congelar a pauta de votações até que os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e da Fazenda, Joaquim Levy, sejam ouvidos. Todas as reuniões da semana foram canceladas. O líder do Governo na comissão, deputado Paulo Pimenta, do PT do Rio Grande do Sul, defendeu que um cronograma seja criado após a reunião. (Pimenta) Nós precisamos de uma reunião de trabalho com os ministros para que eles possam detalhar as medidas anunciadas. O que elas alteram na LDO, o que elas alteram no Orçamento para que nós possamos reestabelecer o cronograma. Essa reunião é fundamental, eu diria quase, para reiniciar a análise dessas matérias. (REPÓRTER) Dezesseis medidas foram anunciadas pelo Governo. Entre elas, a recriação da CPMF, o adiamento do reajuste do funcionalismo e o aumento do imposto de renda sobre ganho de capitais. Da Rádio Senado, Marcella Cunha

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