Veto ao reajuste do Judiciário será analisado na próxima reunião do Congresso, diz Renan — Rádio Senado
Congresso

Veto ao reajuste do Judiciário será analisado na próxima reunião do Congresso, diz Renan

20/08/2015, 13h23 - ATUALIZADO EM 20/08/2015, 14h18
Duração de áudio: 01:38
Jane de Araújo / Agência Senado

Transcrição
LOC: O VETO AO PROJETO QUE REAJUSTA OS SALÁRIOS DO PODER JUDICIÁRIO SERÁ ANALISADO NA PRÓXIMA REUNIÃO DO CONGRESSO NACIONAL. LOC: FOI O QUE AFIRMOU O PRESIDENTE DO SENADO, RENAN CALHEIROS, DO PMDB DE ALAGOAS. MAS A DATA DA REUNIÃO AINDA DEPENDE DE UM ACORDO ENTRE OS LÍDERES PARTIDÁRIOS. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI: TÉC: O veto integral da presidente Dilma Rousseff ao projeto que previa reajuste de até 78 por cento para os servidores do Poder Judiciário foi publicado no Diário Oficial da União no dia 22 de julho. Ao completar um mês, o veto passa a trancar a pauta de votações do Congresso Nacional. E o presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, confirmou que o veto será apreciado na próxima reunião conjunta da Câmara e Senado. Mas a data da reunião depende de um acordo com os líderes partidários: (RENAN) nós vamos fazer um acordo para reunirmos o Congresso Nacional para limparmos a pauta de vetos. Só a partir daí é que nós vamos poder votar as outras matérias. O veto do judiciário completará 30 dias e na próxima convocação do congresso nacional, se for na próxima semana ou na segunda semana do próximo mês, ele já estará na pauta sim. (REPÓRTER) Renan Calheiros reconheceu que há risco de o veto ser derrubado pelo Congresso, mas ele destacou que o Judiciário encaminhou ao Legislativo uma proposta alternativa que precisa ser considerada: (RENAN 2) Eu acho que sempre há risco de derrubar o veto, mas há uma proposta do Judiciário que efetivamente cria um fato novo.e é importante que todos conversem em função desse fato novo e dessa convergência. (REPÓRTER) A proposta fechada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, prevê um reajuste de até 41,47 por cento. Ele disse que esse foi o acordo possível com o Ministério do Planejamento. Mas os servidores do Judiciário rejeitam a proposta. Da Rádio Senado, Maurício de Santi.

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