Senadores defendem agenda que possibilite retomada do crescimento econômico — Rádio Senado
Economia

Senadores defendem agenda que possibilite retomada do crescimento econômico

20/08/2015, 17h50 - ATUALIZADO EM 20/08/2015, 17h50
Duração de áudio: 02:02
Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
LOC: OS SENADORES QUEREM SE DEDICAR A UMA AGENDA QUE POSSIBILITE A RETOMADA DO CRESCIMENTO DA ECONOMIA. LOC: ENTRE AS PROPOSTAS ESTÃO PONTOS DA CHAMADA AGENDA BRASIL. AS INFORMAÇÕES SÃO DA REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) Aprovado o projeto da reoneração, que retoma a cobrança da contribuição previdenciária de 56 setores da economia, os senadores defendem a votação de projetos que favoreçam a retomada do crescimento. Crítico do chamado ajuste fiscal, o presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, afirmou que o momento agora é de discutir projetos que poderão mudar o cenário atual de retração. (Renan Calheiros) Essa fase do ajuste passou efetivamente. O que precisamos cuidar agora é de uma agenda suprapartidária que garanta previsibilidade, segurança jurídica, que colabore para retomar os investimentos, que resolva problemas cruciais como saúde, educação e segurança. (Repórter) O líder do PMDB, senador Eunício Oliveira, do Ceará, avalia que o Senado tem condições de começar a discutir e a votar a Agenda Brasil, que apresentou mais de 50 sugestões voltadas para a retomada do crescimento econômico. (Eunício Oliveira) Vamos começar a votar e a discutir matérias importantes nessa pauta que vão de encontro aos anseios da sociedade, que é trazer o Brasil de volta para a perspectiva positiva de crescimento, trazer o Brasil para patamares razoáveis de inflação. (Repórter) O líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima, da Paraíba, disse que diante da aprovação do ajuste fiscal o governo não pode mais usar o Congresso Nacional como desculpa para o desempenho ruim da economia. Ele criticou a decisão do Palácio do Planalto de aumentar a carga tributária de 56 setores da economia e liberar linhas de crédito apenas para a indústria automotiva. (Cássio Cunha Lima) O governo trabalha no improviso sem que haja uma política estruturante de médio, longo prazo. Escolhe determinados setores para desonerar e aponta outros que terão aumento de carga tributária. Não é assim que se permite o crescimento econômico de um País. (Repórter) Uma comissão especial será responsável por sistematizar os projetos da Agenda Brasil que poderão ser votados pelo Senado até o final do ano.

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