Presidente do Senado apresenta nesta terça-feira o calendário de votação da Agenda Brasil — Rádio Senado
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Presidente do Senado apresenta nesta terça-feira o calendário de votação da Agenda Brasil

17/08/2015, 19h25 - ATUALIZADO EM 17/08/2015, 20h15
Duração de áudio: 02:11
Waldemir Barreto/Agência Senado

Transcrição
LOC: O PRESIDENTE DO SENADO APRESENTA NESTA TERÇA-FEIRA O CALENDÁRIO DE VOTAÇÃO DA AGENDA BRASIL, QUE INCLUI A REONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO. LOC: ESTÁ MARCADA PARA QUARTA-FEIRA A SESSÃO DO CONGRESSO NACIONAL DESTINADA A ANALISAR VETOS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) O presidente do Senado, Renan Calheiros do PMDB de Alagoas, não antecipou quais iniciativas da Agenda Brasil, sugestões para minimizar a crise econômica, serão votadas primeiro porque apresenta nesta terça-feira um calendário de apreciação. Renan Calheiros ressaltou, no entanto, que a prioridade desta semana é o projeto que volta a cobrar a contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento. (Renan Calheiros) Vamos começar a votar os pontos orientadores da Agenda Brasil. Começa pela desoneração que está na Ordem do Dia. (Repórter) Apesar de desconhecer o relatório do senador Eunício Oliveira, do PMDB do Ceará, o senador Fernando Bezerra, do PSB de Pernambuco, aposta na aprovação da versão da Câmara, que enfrenta resistências no Senado por privilegiar alguns setores. Segundo ele, há um acordo com o governo de rever novamente a cobrança das alíquotas. (Fernando Bezerra) O acordo foi feito no sentido de votar do jeito que veio da Câmara e o governo com o compromisso de fazer uma reanálise desta situação. (Repórter) Na tentativa de aprovar logo a reoneração da folha, a equipe econômica adiou o pagamento da primeira parcela do décimo-terceiro de aposentados e pensionistas que recebem mais de um mínimo alegando depender desta arrecadação de R$ 1 bilhão mensal. O senador Paulo Paim, do PT gaúcho, minimizou a pressão. (Paulo Paim) E o 13º é um direito do aposentado. È direito adquirido. Nesta época, ele conta como esse dinheirinho para administrar as suas contas. (Repórter) Mas a votação desse projeto pelo Senado adiou para quarta-feira a sessão do Congresso Nacional destinada à apreciação de 20 vetos. O líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima, da Paraíba, não descarta um novo adiamento diante da possibilidade de derrotas do governo. (Cássio Cunha Lima) O governo tem usado com regularidade o expediente de quebrar o quórum da sessão do Congresso para não permitir a votação de determinados vetos, a exemplo do veto 26, que garante o reajuste do Poder Judiciário. (Repórter) Os vetos do reajuste de aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo e dos servidores do Judiciário só entrarão na pauta em setembro.

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