Presidente do Senado defende união com a Câmara para tirar o país da crise
Transcrição
LOC: O PRESIDENTE DO SENADO DEFENDE UNIÃO COM A CÂMARA DOS DEPUTADOS PARA TIRAR O PAÍS DA CRISE.
LOC: SENADORES CONVIDAM PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF PARA COMPARECER AO CONGRESSO NACIONAL.
TÉC: O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, negou uma ruptura com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro. O deputado criticou a Agenda Brasil e cobrou do Senado como saída da crise a aprovação do projeto da reoneração, já votado pela Câmara. Renan Calheiros disse que as divergências pessoais são democráticas. Mas avisou que se depender dele não haverá conflito entre a Câmara e o Senado para o País não perder.
(Renan) A nossa parceria é com o Brasil, é a defesa do interesse nacional. A presidência do Senado é independente e tem isenção. O mais recomendável nesse momento é usar essa independência e isenção para defender os interesses do Brasil. Pode haver diferença pessoal entre o presidente da Câmara e o do Senado. O que não pode haver e não haverá, o Brasil não permite, é uma diferença das instituições, é um conflito entre a Câmara e o Senado. Isso não vai existir.
REP: Renan Calheiros se mostrou favorável à proposta de um grupo de senadores para o comparecimento da presidente Dilma Rousseff ao Senado para tratar da crise. No encontro com a petista no Palácio do Planalto, eles entregaram uma carta defendendo corte de gastos e o reconhecimento dos erros pelo governo. Segundo o senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, Dilma aceita debater com parlamentares desde que não seja constrangida em Plenário.
(Cristovam) Manifestou uma certa simpatia desde que bem costurado vir falar sobre a dimensão da crise, o encaminhamento, as saídas, as explicações de porque estarmos passando por tudo isso.
REP: Além de Cristovam Buarque, participaram do encontro com Dilma os senadores do PSB João Capiberibe do Amapá e Lídice da Mata da Bahia, do PDT Lasier Martins do Rio Grande do Sul e Acir Gurgacz de Rondônia e do PSOL, Randolfe Rodrigues.
