Senadores vão definir destino do projeto que retoma cobrança de impostos sobre a folha de pagamento — Rádio Senado
Economia

Senadores vão definir destino do projeto que retoma cobrança de impostos sobre a folha de pagamento

11/08/2015, 21h07 - ATUALIZADO EM 11/08/2015, 21h07
Duração de áudio: 02:03
Jonas Pereira/Agência Senado

Transcrição
LOC: OS SENADORES AINDA VÃO DEFINIR O QUE FAZER COM O PROJETO QUE RETOMA A COBRANÇA DE IMPOSTOS SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO. LOC: O SENADO DISCORDA DAS MUDANÇAS FEITAS PELOS DEPUTADOS. MAS SE FIZER NOVAS ALTERAÇÕES, A REONERAÇÃO VOLTA PARA A CÂMARA. AS INFORMAÇÕES SÃO DA REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) Caberá ao líder do PMDB, senador Eunício Oliveira, do Ceará, apresentar nesta quarta-feira um relatório do projeto que reonera a folha de pagamento. A proposta original do governo previa o aumento de 1 para 2 e de 2 para 4,5 da contribuição previdenciária para 56 setores da economia desonerados em maio do ano passado. Apesar das dificuldades de consenso, Eunício defendeu a votação do projeto ao ressaltar que é o último item do chamado ajuste fiscal do governo. (Eunício Oliveira) É o último projeto que temos aqui do ajuste fiscal. Não podemos ficar com esse projeto aqui. Temos que resolver esta questão e finalizar aqui o ajuste fiscal e partir para uma nova agenda. (Repórter) Mas os deputados excluíram do aumento da contribuição previdenciária algumas empresas, a exemplo, das de transportes e têxtil. Essa mudança desagrada à maioria dos senadores. O líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima da Paraíba, avalia que só haverá duas soluções para a proposta, que não será aprovada do jeito que está. (Cássio Cunha Lima) A Câmara fez uma série de mudanças que podem levar empresas a extremas dificuldades. São duas as alternativas básicas: ou rejeitar a proposta da Câmara para que o governo apresente uma nova alternativa ou promover as modificações necessárias devolvendo as matérias para a Câmara dos Deputados. (Repórter) O líder do governo, senador Delcídio do Amaral, do PT de Mato Grosso do Sul, descartou a derrubada do projeto. Ele ressaltou que a equipe econômica não ficará sem a arrecadação de R$ 1 bilhão por mês com a reoneração. (Delcídio do Amaral) Não ficará não. Todos os senadores têm uma leitura de que precisamos resolver esta pauta até porque a responsabilidade fiscal é um tema que preocupa todos nós: oposição e base. (Repórter) Outra proposta em discussão é uma mudança de redação para permitir que a presidente Dilma Rousseff vete os artigos que beneficiem alguns setores da economia a exemplo do que o Senado fez com o reajuste salarial, que apesar de ter sido estendido para os aposentados, teve esse trecho retirado da versão final pelo Palácio do Planalto.

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