Líderes definem nesta terça se votam reoneração da folha de pagamento — Rádio Senado
Economia

Líderes definem nesta terça se votam reoneração da folha de pagamento

10/08/2015, 20h31 - ATUALIZADO EM 10/08/2015, 20h31
Duração de áudio: 02:01
Jonas Pereira/Agência Senado

Transcrição
LOC: OS LÍDERES PARTIDÁRIOS DEFINEM NESTA TERÇA-FEIRA SE VOTAM OU NÃO O PROJETO QUE RETOMA A COBRANÇA DE IMPOSTO SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO. LOC: ENTRE AS POSSIBILIDADES ESTÁ A RETIRADA DE URGÊNCIA DA PROPOSTA, QUE PODE RENDER ATÉ UM BILHÃO DE REAIS POR MÊS PARA O GOVERNO. (Repórter) Contrário à reoneração da folha de pagamento, o presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, decidirá numa reunião com as lideranças partidárias o que fazer com o projeto, que tranca a pauta. Ele argumenta que aumentar de 1 para 2,5 e de 2 para 4,5% a contribuição previdenciária pode dificultar a retomada do crescimento econômico. Segundo Renan, os líderes têm algumas possibilidades. (Renan Calheiros) Existem quatro cenários. A proposta originária do governo, a proposta da Câmara, a proposta de fatiar com os diferentes setores a desoneração e a proposta final de retirar a urgência. Temos que calibrar conversando para rapidamente apreciarmos esta matéria. (Repórter) O projeto do governo previa a reoneração dos 56 setores da economia beneficiados com a desoneração em maio do ano passado. Mas a Câmara dos Deputados privilegiou alguns deles, a exemplo, do têxtil, do de transportes e de call Center. O vice-líder do PSDB, senador Aloysio Nunes Ferreira, de São Paulo, defende mudanças na proposta a fim de garantir um tratamento isonômico. (Aloysio Nunes Ferreira) E a Câmara pinçou alguns setores da economia para dar uma disciplina diferente sem critério bem fundamentado para isso. A nossa tendência é aprovar algo que seja aplicado de uma maneira igual para todos os setores sem prejudicar um ou outro. (Repórter) O líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral, do PT de Mato Grosso do Sul, afirmou que ainda não há uma definição. Segundo ele, as negociações passam pela garantia de a União não perder R$ 1 bilhão por mês com a reoneração da folha de pagamento. (Delcídio do Amaral) Há várias propostas, algumas que passam por emenda de redação, outras que reoneram linearmente para não segregar determinados segmentos e os demais sendo prejudicados. Então, é isso que vamos debater. (Repórter) Independentemente do acordo, se o projeto for aprovado, a volta da cobrança de imposto sobre a folha de pagamento só ocorrerá três meses após a sanção. O governo tenta votar a proposta desde fevereiro.

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