CDR debate economia criativa no Brasil — Rádio Senado
Audiência pública

CDR debate economia criativa no Brasil

05/08/2015, 18h55 - ATUALIZADO EM 05/08/2015, 18h55
Duração de áudio: 02:03
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: CONGRESSO PRECISA CRIAR POLITICAS PÚBLICAS PARA IMPULSIONAR A ECONOMIA CRIATIVA LOC: ESSA DEMANDA FOI APRESENTADA POR PARTICIPANTES NA AUDIÊNCIA PÚBLICA DA COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL. SEGUNDO ELES O SEGMENTO É IMPORTANTE PARA A ECONOMIA DO PAÍS, MAS CARECE DE ATENÇÃO POR PARTE DO GOVERNO. REPÓRTER CINTHIA BISPO. (Repórter) A economia criativa, que é o modelo de negócio originário de atividades, produtos e serviços a partir da criatividade e do intelecto de indivíduos, movimenta cerca de 110 bilhões de reais por ano no Brasil. A contribuição desse setor foi de 2,7% do PIB em 2011, segundo dados da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro. Mesmo que a economia criativa empregue 810 mil pessoas na área de moda, engenharia, arquitetura e publicidade, esse segmento ainda sofre com falta de formalidade e políticas públicas. Durante audiência pública sobre o tema na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, Cláudia Leitão, da Universidade Federal do Ceará, disse que o setor ainda tem muitos desafios pela frente. (Cláudia Leitão) O desafio da produção de dados, dados confiáveis sobre essa economia. O desafio de uma educação para essa economia, uma educação que seja capaz de dar conta desse novo trabalho. Nossas universidades, nossas escolas profissionalizantes ainda não dão conta do novo trabalho. Nós não temos um novo fomento para esses pequenos, para esses micros e esse fomento deveria estar acontecendo hoje nos bancos brasileiros, que deveriam estar apostando nesses setores. Nós precisamos de marco legais. (Repórter) A senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, argumentou que a economia criativa tem um grande potencial, mas que é pouco explorado. E para isso é preciso uma estrutura central do governo para coordenar o segmento. (Lídice da Mata) Só pelos ministérios em que a economia criativa está mais vinculada, Cultura e Turismo, nós já estamos no fim do mundo. São os dois ministérios com menor orçamento do país. Ou essa questão está colocada com clareza entre os indutores de desenvolvimento no país ou nós estaremos sempre falando de uma economia marginal. (Repórter) Entre as reivindicações para fortalecer o setor está o pedido para que o IBGE passe a contabilizar as informações referentes ao segmento.

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