Renan é contra projeto que retoma imposto sobre folha de pagamento — Rádio Senado
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Renan é contra projeto que retoma imposto sobre folha de pagamento

04/08/2015, 19h43 - ATUALIZADO EM 04/08/2015, 19h43
Duração de áudio: 02:00
Jane de Araújo / Agência Senado

Transcrição
LOC: O PRESIDENTE DO SENADO É CONTRA O PROJETO QUE RETOMA O IMPOSTO SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO. LOC: O GOVERNO NÃO ABRIRÁ MÃO DE MAIS DE DEZ BILHÕES DE REAIS EM ARRECADAÇÃO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. TÉC (Repórter): Em reunião com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, avisou que o Congresso Nacional não aprovará nenhuma pauta-bomba, ou seja, projetos que aumentem as despesas públicas. Mas cobrou do ministro uma agenda pós-ajuste fiscal, a exemplo de propostas que reduzam a carga tributária, melhorem a infraestrutura e garantam segurança para os investidores. Renan Calheiros disse ao ministro da Fazenda que decidirá com os líderes partidários a votação do projeto que retoma a cobrança de imposto sobre a folha de pagamento. Mas já antecipou sua posição contrária à proposta. (Renan) Por que o Congresso não votou? Porque neste cenário agravado de recessão e de desemprego, se votarmos a reoneração, vamos aumentar o custo de produção, agravar a inflação, e gerar mais desemprego que já se aproxima dos dois dígitos. Vou reunir os líderes e decidir com os líderes o que fazer. Repórter: O líder do PT, senador Humberto Costa de Pernambuco, defenderá a votação imediata do projeto ao citar que o aumento da tributação sobre a folha de pagamento, que foi desonerada para 56 setores da economia no ano passado, renderá aos cofres públicos R$ 10 bilhões. (H.Costa) Esse é fundamental para o ajuste fiscal até porque ele representa R$ 1 bilhão por mês. Ainda que sendo aprovado em agosto, só vá ter a sua incidência em dezembro, representa algo que pode somar para o superávit fiscal e para somar para gastos que possam ser liberados e sejam essenciais. Repórter: Nesse encontro, os senadores aliados se comprometeram em votar o projeto que cobra 35% de imposto e multa de brasileiros com depósitos no exterior, a resolução que reduz e unifica as alíquotas do ICMS em 4% e a proposta constitucional que cria os fundos de compensação para os estados que tiverem perdas com essa mudança. Da Radio Senado, HC.

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