Oposição tem restrições à tentativa do governo de votar projetos da pauta econômica — Rádio Senado
Pauta do Plenário

Oposição tem restrições à tentativa do governo de votar projetos da pauta econômica

A oposição tem restrições à tentativa do governo de tentar votar em Plenário dois projetos na área econômica.  Entre as prioridades do Palácio do Planalto, estão a reoneração da folha de pagamento e a regularização de ativos de brasileiros no exterior. Segundo o líder da oposição, senador Álvaro Dias (PSDB-PR) não há acordo para liberar da discussão nas comissões as duas propostas.

03/08/2015, 18h47 - ATUALIZADO EM 03/08/2015, 19h36
Duração de áudio: 02:01
Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
LOC: A OPOSIÇÃO TEM RESTRIÇÕES À TENTATIVA DO GOVERNO DE TENTAR VOTAR EM PLENÁRIO DOIS PROJETOS NA ÁREA ECONÔMICA. LOC: ENTRE AS PRIORIDADES DO PALÁCIO DO PLANALTO, ESTÃO A REONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO E A REGULARIZAÇÃO DE ATIVOS DE BRASILEIROS NO EXTERIOR. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) O vice-presidente do Senado, Jorge Viana, do PT do Acre, avalia que o segundo semestre deverá ser dedicado à Reforma Política e a projetos econômicos. O Ministério da Fazenda tem pressa na aprovação da proposta que volta a cobrar imposto sobre a folha de pagamento. Em maio do ano passado, 56 setores foram beneficiados com a isenção ou redução do tributo. Mas diante da queda na arrecadação, a presidente Dilma Rousseff enviou ao Congresso Nacional em fevereiro uma medida provisória retomando a cobrança, que acabou devolvida pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, e reenviada em forma de projeto com pedido de urgência. De olho em R$ 10 bilhões, a base aliada não descarta votar logo o projeto no Plenário. Mas o líder da oposição, senador Alvaro Dias, do PSDB do Paraná, afirmou que não há acordo para liberar da discussão nas comissões essa proposta e a que cobrará imposto e multa de depósitos de brasileiros no exterior. (A.dias) É um governo apressado agora, mas foi dorminhoco demais ao longo do tempo. Deixou de tomar providências importantes. Mas temos que pensar no futuro do país e não somente nesta fase de transição. Não podemos deliberar apressadamente matérias que dizem respeito ao futuro do País. (Repórter) Diante da situação econômica, Jorge Viana cobrou a não aprovação de projetos que aumentem os gastos, a exemplo de reajuste salarial do funcionalismo. (Jorge Viana) A pauta econômica vai tomar muito ainda do nosso tempo. O país inteiro está vendo uma piora no nível de emprego e na inflação e todos nós queremos que o quadro mude. Para isso, o Congresso precisa tomar cuidado na hora de votar. Algumas votações que fizemos no primeiro semestre agravaram o quadro, as famosas pautas-bomba. Como num momento de dificuldade aumentamos as despesas do País? (Repórter) Na lista da pauta bomba, estão os vetos ao reajuste dos servidores do Judiciário e ao aumento dos aposentados que recebem mais de um salário mínimo. PLS 298/2015 PLC 57/2015

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