Comissão aprova proposta que proíbe contratação de cabos eleitorais — Rádio Senado

Comissão aprova proposta que proíbe contratação de cabos eleitorais

LOC: A COMISSÃO DA REFORMA POLÍTICA APROVOU A PROPOSTA QUE PROÍBE A CONTRATAÇÃO DE CABOS ELEITORAIS E REDUZ EM 15 DIAS A CAMPANHA NO RÁDIO E NA TELEVISÃO. 

LOC: OS SENADORES TAMBÉM VETARAM A UTILIZAÇÃO DE ATORES, COMPUTAÇÃO GRÁFICA OU QUALQUER RECURSO QUE POSSA ENCARECER OS PROGRAMAS DO HORÁRIO ELEITORAL. AS INFORMAÇÕES COM O REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI: 

(Repórter) A intenção é baratear os custos das campanhas eleitorais, reduzindo principalmente os gastos com os programas de televisão. O candidato terá que se dirigir diretamente aos eleitores durante a maior parte do tempo, como explica o relator da Comissão da Reforma Política, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima: 

(Romero Jucá) O candidato ou as propostas do candidato tem que aparecer em 80 por cento do tempo; podendo aparecer nos 20 por cento restantes do tempo apoiamentos de terceiros àquela candidatura. Nós tínhamos proibido apresentadores, mas foi ponderado que apresentador ou entrevistador poderá aparecer no programa com o candidato. Então, na verdade, nós estamos de certa forma ajustando à vontade da maioria. 

(Repórter) Os programas eleitorais não poderão utilizar cenas externas sem a participação do candidato ou recursos de computação gráfica, animações ou dramatizações. A proposta também proíbe a contratação de cabos eleitorais, o que foi comemorado pelo senador Reguffe, do PDT do Distrito Federal: 

(Reguffe) Vai ser uma verdadeira revolução na forma como se faz campanha política no Brasil. Vai caber à Justiça fiscalizar e punir. 

(Repórter) O projeto também reduz de 45 para 30 dias o tempo de campanha eleitoral no rádio e na televisão. E diminui para trinta minutos a duração dos programas do horário eleitoral. Em contrapartida, amplia para 40 minutos as inserções diárias nas programações das emissoras de rádio e televisão. Outra proposta aprovada estabelece cota para as mulheres. A partir das eleições de 2018, 10 por cento da Câmara dos Deputados e das Assembleias Legislativas terão que ser formadas por mulheres. O percentual sobe para 11 por cento em 2022 e 16 por cento em 2026. As matérias seguem para o plenário do Senado em regime de urgência.
08/07/2015, 07h13 - ATUALIZADO EM 08/07/2015, 07h13
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