Já estão em vigor as novas regras para concessão do seguro-desemprego
LOC: JÁ ESTÃO EM VIGOR AS NOVAS REGRAS PARA A CONCESSÃO DO SEGURO DESEMPREGO.
LOC: A LEI PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO FOI APROVADA PELO CONGRESSO NACIONAL E FAZ PARTE DO ESFORÇO FISCAL DO GOVERNO. A PRESIDENTE VETOU AS MUDANÇAS QUE ENDURECIAM O ACESSO AO ABONO SALARIAL. REPÓRTER GEORGE CARDIM.
TÉC: Pela nova lei, para pedir o seguro desemprego pela primeira vez, o trabalhador terá que comprovar 12 meses no emprego nos últimos 18 meses. Na segunda vez, precisará ter trabalhado nove de doze meses. Antes, o benefício era pago com apenas seis meses de carteira assinada. Já para o seguro defeso, pago quando a pesca é proibida, foram mantidas as regras e os pescadores artesanais devem ter pelo menos um ano de registro profissional. Como negociado durante a votação da MP 665 no Senado, a presidente Dilma Rousseff vetou as mudanças que endureciam o acesso ao abono salarial. O benefício de um salário mínimo pago anualmente continua a valer para quem recebe menos de dois salários mínimos e trabalhar pelo menos um mês durante o ano. O líder do governo, senador Delcídio do Amaral, do PT de Mato Grosso do Sul, justificou que as mudanças vão ajudar a equilibrar as contas públicas e impedir fraudes.
(Delcídio) A gente precisa separar muito bem aquilo que tira direitos daquilo que efetivamente o Brasil precisa corrigir porque essas distorções estão levando aquilo que arrecadamos em impostos para pagar distorções, o que não faz minimamente sentido
(Repórter) Já o senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB de São Paulo, argumentou que a proposta retira direitos conquistados e prejudica os trabalhadores, que acabam pagando a conta do ajuste.
(Aloysio) Dizer ao governo da presidente Dilma que se é preciso consertar a economia, a economia que ela estragou, não se pode fazê-lo ao preço de aumentar a recessão, de aumentar as dificuldades do povo trabalhador, se que se apresente nenhuma perspectiva de futuro.
(Repórter) Segundo o Ministério do Trabalho, o governo deve economizar em 2015 mais de seis bilhões de reais com as mudanças no pagamento do seguro-desemprego.
LOC: A LEI PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO FOI APROVADA PELO CONGRESSO NACIONAL E FAZ PARTE DO ESFORÇO FISCAL DO GOVERNO. A PRESIDENTE VETOU AS MUDANÇAS QUE ENDURECIAM O ACESSO AO ABONO SALARIAL. REPÓRTER GEORGE CARDIM.
TÉC: Pela nova lei, para pedir o seguro desemprego pela primeira vez, o trabalhador terá que comprovar 12 meses no emprego nos últimos 18 meses. Na segunda vez, precisará ter trabalhado nove de doze meses. Antes, o benefício era pago com apenas seis meses de carteira assinada. Já para o seguro defeso, pago quando a pesca é proibida, foram mantidas as regras e os pescadores artesanais devem ter pelo menos um ano de registro profissional. Como negociado durante a votação da MP 665 no Senado, a presidente Dilma Rousseff vetou as mudanças que endureciam o acesso ao abono salarial. O benefício de um salário mínimo pago anualmente continua a valer para quem recebe menos de dois salários mínimos e trabalhar pelo menos um mês durante o ano. O líder do governo, senador Delcídio do Amaral, do PT de Mato Grosso do Sul, justificou que as mudanças vão ajudar a equilibrar as contas públicas e impedir fraudes.
(Delcídio) A gente precisa separar muito bem aquilo que tira direitos daquilo que efetivamente o Brasil precisa corrigir porque essas distorções estão levando aquilo que arrecadamos em impostos para pagar distorções, o que não faz minimamente sentido
(Repórter) Já o senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB de São Paulo, argumentou que a proposta retira direitos conquistados e prejudica os trabalhadores, que acabam pagando a conta do ajuste.
(Aloysio) Dizer ao governo da presidente Dilma que se é preciso consertar a economia, a economia que ela estragou, não se pode fazê-lo ao preço de aumentar a recessão, de aumentar as dificuldades do povo trabalhador, se que se apresente nenhuma perspectiva de futuro.
(Repórter) Segundo o Ministério do Trabalho, o governo deve economizar em 2015 mais de seis bilhões de reais com as mudanças no pagamento do seguro-desemprego.
