CDH debate com especialistas a luta antimanicomial
LOC: A LUTA ANTIMANICOMIAL FOI TEMA DE DEBATE NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DO SENADO.
LOC: ESPECIALISTA E PARLAMENTARES LAMENTARAM O FATO DE O BRASIL AINDA TRATAR O TEMA COM PRECONCEITO. REPÓRTER FRANCISCO COELHO.
(Repórter) Os desafios da política antimanicomial foram debatidos em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa. Em 2001, entrou em vigor a Lei 10.216, que proibiu os manicômios e estabeleceu regras para o tratamento de doentes mentais. O representante do Ministério da Saúde, Alexandre Trino, destacou que o maior desafio da lei, conhecida como Reforma Psiquiátrica, é o combate ao preconceito.
(Alexandre Trino) “O grande desafio que a gente tem de colocar a reforma psiquiátrica pra além da reorientação do modelo de atenção em saúde mental é também fazer uma indução de mudanças da própria sociedade. Nós ainda temos muitos estigmas e preconceitos em relação à loucura”.
(Repórter) O vice-presidente da CDH, senador João Capibaribe, do PSB do Amapá, lamentou o fato de a sociedade brasileira ainda tratar com preconceito diferentes grupos sociais.
(João Capibaribe) “O Brasil é um país de pouca tradição democrática e fundamentado no preconceito que leva a discriminação, a segregação e a eliminação. Isso é muito comum na sociedade brasileira. Uma carga de preconceito enorme que a gente precisa combater”.
(Repórter) De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, OMS, mais de 400 milhões de pessoas sofrem de transtornos mentais em todo o mundo. No Brasil, a estimativa é de 23 milhões doentes mentais. Para Edmar Carrusca, do Instituto de Saúde Mental do Distrito Federal, existem dois modelos de que impedem a ressocialização dos doentes mentais no Brasil.
(Edmar Carrusca) “Não tem como mantermos um sistema centrado na exclusão com um modelo que tenta ressocializar e ser democrático. Há um conflito desses dois modelos”.
(Repórter) Um grupo do Instituto de Saúde Mental do Distrito Federal também participou da audiência pública.
LOC: ESPECIALISTA E PARLAMENTARES LAMENTARAM O FATO DE O BRASIL AINDA TRATAR O TEMA COM PRECONCEITO. REPÓRTER FRANCISCO COELHO.
(Repórter) Os desafios da política antimanicomial foram debatidos em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa. Em 2001, entrou em vigor a Lei 10.216, que proibiu os manicômios e estabeleceu regras para o tratamento de doentes mentais. O representante do Ministério da Saúde, Alexandre Trino, destacou que o maior desafio da lei, conhecida como Reforma Psiquiátrica, é o combate ao preconceito.
(Alexandre Trino) “O grande desafio que a gente tem de colocar a reforma psiquiátrica pra além da reorientação do modelo de atenção em saúde mental é também fazer uma indução de mudanças da própria sociedade. Nós ainda temos muitos estigmas e preconceitos em relação à loucura”.
(Repórter) O vice-presidente da CDH, senador João Capibaribe, do PSB do Amapá, lamentou o fato de a sociedade brasileira ainda tratar com preconceito diferentes grupos sociais.
(João Capibaribe) “O Brasil é um país de pouca tradição democrática e fundamentado no preconceito que leva a discriminação, a segregação e a eliminação. Isso é muito comum na sociedade brasileira. Uma carga de preconceito enorme que a gente precisa combater”.
(Repórter) De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, OMS, mais de 400 milhões de pessoas sofrem de transtornos mentais em todo o mundo. No Brasil, a estimativa é de 23 milhões doentes mentais. Para Edmar Carrusca, do Instituto de Saúde Mental do Distrito Federal, existem dois modelos de que impedem a ressocialização dos doentes mentais no Brasil.
(Edmar Carrusca) “Não tem como mantermos um sistema centrado na exclusão com um modelo que tenta ressocializar e ser democrático. Há um conflito desses dois modelos”.
(Repórter) Um grupo do Instituto de Saúde Mental do Distrito Federal também participou da audiência pública.
