Votação do relatório da MP do Futebol é adiada novamente — Rádio Senado

Votação do relatório da MP do Futebol é adiada novamente

LOC: A VOTAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DA COMISSÃO MISTA DA MP 671, A MEDIDA PROVISÓRIA DO FUTEBOL, FOI NOVAMENTE ADIADA. 

LOC: APÓS PEDIDOS DE VÁRIOS DEPUTADOS QUE AINDA DESEJAM DISCUTIR MUDANÇAS NO RELATÓRIO, O PRESIDENTE DA COMISSÃO, SENADOR SÉRGIO PETECÃO, DO PSD DO ACRE, SUSPENDEU A SESSÃO ATÉ A PRÓXIMA QUARTA-FEIRA. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. 

(Repórter) O relatório final da comissão da Medida Provisória do Futebol, a MP 671, foi adiado para 24 de junho após pedidos de vários deputados que ainda desejam realizar alterações no texto. Representantes de clubes de futebol e da CBF se reuniram com parlamentares e solicitaram que a análise da proposta fosse mais uma vez prorrogada. O presidente da comissão mista que examina a MP, senador Sérgio Petecão, do PSD do Acre, alertou que se modificarem demais o relatório, corre-se o risco de o projeto sofrer vetos da Presidência da República. 

(Sérgio Petecão) Eu começo a me preocupar. O governo fez gestos. Mas o Governo espera alguma contrapartida. Vão querer fazer emendas que tá (sic) fora da realidade do momento que o país e o mundo tá vivendo, vai culminar com que? Com vetos da Presidência... da presidente Dilma. Então eu espero que os clubes, as entidades tipo a CBF, possam ter o mínimo de sensibilidade que a proposta é boa, mas nós não podemos exagerar. 

(Repórter) O deputado Otávio Leite, do PSDB do Rio de Janeiro, comentou que tem sofrido pressão de representantes dos clubes e até da CBF para modificar o relatório final: 

(Otávio Leite) Fui muito questionado em relação à ampliação do colégio eleitoral da CBF, que hoje é formado apenas pelos presidentes de federação e pelos clubes da série A. Eu incluí a série B, no mínimo. E também em relação às federações, cujos votos hoje pra escolha do presidente, se dão de forma completamente manipulada.  

(Repórter) A MP 671 recebeu 181 emendas, das quais 52 foram incorporadas pelo relator. O texto precisa ser votado pela comissão mista e seguir para os plenários da Câmara e do Senado, que têm até 17 de julho para concluir a análise.
17/06/2015, 06h48 - ATUALIZADO EM 17/06/2015, 06h48
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