Senadores não descartam derrubar o veto ao fim do fator previdenciário
LOC: SENADORES NÃO DESCARTAM DERRUBAR O VETO AO FATOR PREVIDENCIÁRIO.
LOC: ELES QUEREM CONHECER A PROPOSTA ALTERNATIVA QUE GARANTIRÁ APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Antes de anunciar o veto ao fim do Fator Previdenciário, um cálculo que permite a aposentadoria integral quando a soma da idade e do tempo de contribuição for de 85 anos para as mulheres e de 95 anos para os homens, a presidente Dilma Rousseff determinou que quatro ministros, entre eles o da Previdência, Carlos Gabas, comunicassem a decisão ao presidente do Senado, Renan Calheiros do PMDB de Alagoas. No encontro, os ministros informaram que o veto estará acompanhado de uma medida provisória que manterá a fórmula 85/95 com uma progressividade, que na prática terá aumentos futuros. Ao comentar o veto, Renan Calheiros declarou que a decisão do Legislativo foi, em tese, mantida.
(Renan Calheiros) Vamos ter a oportunidade de daqui para frente de discutir a regra da progressividade. Agora partindo do 85/95 claro que é um avanço porque essa foi a decisão do Congresso.
(Repórter) O líder do PMDB, senador Eunício Oliveira do Ceará, revelou que a medida provisória alternativa foi negociada num jantar de terça-feira com a presidente Dilma.
(Eunício Oliveira) Acordamos com ela que sendo preservado o inicial aprovado pelo Congresso Nacional, o segundo tema, que era o escalonamento, nós aceitávamos fazer o debate.
(Repórter) Mas o líder do Democratas, senador Ronaldo Caiado de Goiás, avisou que a nova medida provisória não impedirá a apreciação do veto.
(Ronaldo Caiado) O compromisso seria exatamente sancionar o que o Congresso aprovou. O resto é descumprimento de acordo.
(Repórter) O senador Paulo Paim do PT do Rio Grande do Sul disse que a derruba do veto dependerá da chamada progressividade.
(Paulo Paim) Se aprovamos o 85/95 e ela diz que na medida provisória garante o 85/95, isso é bom. A grande questão é a tal da progressividade. Será uma vez por ano, a cada dois, três, cinco anos? Esse é um debate que o Congresso terá que fazer.
(Repórter) O governo calcula um déficit trilhonário se a mudança no Fator Previdenciário fosse mantida como aprovada pelo Congresso.
LOC: ELES QUEREM CONHECER A PROPOSTA ALTERNATIVA QUE GARANTIRÁ APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Antes de anunciar o veto ao fim do Fator Previdenciário, um cálculo que permite a aposentadoria integral quando a soma da idade e do tempo de contribuição for de 85 anos para as mulheres e de 95 anos para os homens, a presidente Dilma Rousseff determinou que quatro ministros, entre eles o da Previdência, Carlos Gabas, comunicassem a decisão ao presidente do Senado, Renan Calheiros do PMDB de Alagoas. No encontro, os ministros informaram que o veto estará acompanhado de uma medida provisória que manterá a fórmula 85/95 com uma progressividade, que na prática terá aumentos futuros. Ao comentar o veto, Renan Calheiros declarou que a decisão do Legislativo foi, em tese, mantida.
(Renan Calheiros) Vamos ter a oportunidade de daqui para frente de discutir a regra da progressividade. Agora partindo do 85/95 claro que é um avanço porque essa foi a decisão do Congresso.
(Repórter) O líder do PMDB, senador Eunício Oliveira do Ceará, revelou que a medida provisória alternativa foi negociada num jantar de terça-feira com a presidente Dilma.
(Eunício Oliveira) Acordamos com ela que sendo preservado o inicial aprovado pelo Congresso Nacional, o segundo tema, que era o escalonamento, nós aceitávamos fazer o debate.
(Repórter) Mas o líder do Democratas, senador Ronaldo Caiado de Goiás, avisou que a nova medida provisória não impedirá a apreciação do veto.
(Ronaldo Caiado) O compromisso seria exatamente sancionar o que o Congresso aprovou. O resto é descumprimento de acordo.
(Repórter) O senador Paulo Paim do PT do Rio Grande do Sul disse que a derruba do veto dependerá da chamada progressividade.
(Paulo Paim) Se aprovamos o 85/95 e ela diz que na medida provisória garante o 85/95, isso é bom. A grande questão é a tal da progressividade. Será uma vez por ano, a cada dois, três, cinco anos? Esse é um debate que o Congresso terá que fazer.
(Repórter) O governo calcula um déficit trilhonário se a mudança no Fator Previdenciário fosse mantida como aprovada pelo Congresso.
