Senadores avisam que vão rejeitar eventual veto à derrubada do fator previdenciário — Rádio Senado

Senadores avisam que vão rejeitar eventual veto à derrubada do fator previdenciário

LOC: SENADORES AVISAM QUE VÃO REJEITAR EVENTUAL VETO À DERRUBADA DO FATOR PREVIDENCIÁRIO. 

LOC: AO ANTECIPAR QUE AINDA NÃO HÁ DECISÃO, O LÍDER DO GOVERNO DEFENDE PROPOSTA ALTERNATIVA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. 

TÉC (Repórter) A presidente Dilma Rousseff tem até esta quarta-feira para sancionar ou vetar um artigo incluído na medida provisória que altera as regras para a concessão da pensão por morte e do auxílio-doença. Os parlamentares derrubaram o Fator Previdenciário, que dificulta as aposentadorias integrais mais cedo. Eles aprovaram o pagamento total do benefício quando a soma da idade e do tempo de contribuição for de 85 anos para as mulheres e de 95 para os homens. A equipe econômica recomenda o veto para não aumentar o déficit na Previdência. Ao lembrar que o Congresso Nacional acabou com o Fator outras vezes, o senador Fernando Bezerra do PSB de Pernambuco antecipou uma nova derrubada desse eventual veto. 

(Bezerra) A tendência do veto é ser derrubada no Congresso Nacional. Devemos acabar com essa injustiça, você contribui por 35 anos. E na hora de aposentar, você tem uma redução. Então, isso não é justo. Como também não é justo que você se aposente precoce. Repórter: O líder do governo, senador Delcídio do Amaral, do PT de Mato Grosso Sul, disse que a presidente Dilma ainda não tem uma definição. Mas não descartou o envio de uma nova medida provisória ou projeto de lei. 

(Delcídio) Existem de propostas de idade mínima e de uma escala móvel. Mas o governo não se decidiu ainda. O governo vai avaliar com muito cuidado e usar o tempo necessário, que é até quarta-feira. Repórter: O líder da oposição, senador Alvaro Dias, do PSDB do Paraná, também prevê a derrubada de um eventual veto. Ele negou motivação eleitoral por defender o fim de uma regra criada no governo FHC. 

(A.Dias) No momento se justificava e a circunstância era diferente. E é preciso considerar que há um dinamismo social que exige mudanças eventuais. E esse é o caso. Essa é uma regra da Previdência que pode perfeitamente ser substituída neste momento. Repórter: Segundo o Ministério da Previdência, com as regras atuais, o INSS já terá um rombo de mais de R$ 1 trilhão no ano de 2040. Da Radio Senado.
15/06/2015, 07h55 - ATUALIZADO EM 15/06/2015, 07h55
Duração de áudio: 02:03
Ao vivo
00:0000:00