Comissão aprova MP que corrige tabela do IR
LOC: COMISSÃO MISTA APROVA MEDIDA PROVISÓRIA QUE CORRIGE A TABELA DO IMPOSTO DE RENDA.
LOC: DURANTE VOTAÇÃO NO PLENÁRIO, A OPOSIÇÃO TENTARÁ GARANTIR A RETROATIVIDADE E O REAJUSTE IGUAL PARA TODOS OS CONTRIBUINTES. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Aprovada pela Comissão Mista, a medida provisória que reajusta a tabela do Imposto de Renda será votada nos próximos dias pelo Plenário da Câmara dos Deputados. A proposta prevê uma correção que varia de 4,5 a 6,5% de acordo com a faixa salarial. O líder do Democratas, senador Ronaldo Caiado, de Goiás, avisou que a oposição tentará aprovar mudanças no projeto para que o reajuste maior seja concedido para todos os contribuintes e de maneira retroativa a janeiro deste ano para não se limitar a abril, como propôs o governo.
(Ronaldo Caiado) Vou trabalhar para que o reajuste seja no mínimo de 6,5% para repor aquilo que todos nós perdemos em 2014. Esse é o objetivo.
(Repórter) Mas o relator da medida provisória, senador Eunício Oliveira, do PMDB do Ceará, cobrou o cumprimento do acordo feito com o governo para aprovar os reajustes, que variam de 4,5 a 6,5%.
(Eunicio Oliveira) Se fizemos um acordo e autorizamos o governo federal a enviar a MP que seria aprovada da forma que foi acordada, não tenho outro caminho a não ser cumprir com aquilo que foi acordado nessa Casa. Eu fiz o acordo que beneficia os trabalhadores.
(Repórter) A senadora Simone Tebet do PMDB de Mato Grosso do Sul também lamentou que a correção não tenha sido igual para todos os contribuintes. Mas ressaltou que aqueles que recebem um salário menor escaparam do pagamento do imposto.
(Simone Tebet) O governo vai perder receita, mas temos que de alguma forma proteger o contribuinte. Quem ganha menos precisa de mais proteção. Esse que ganha menos vai ter o reajuste na tabela de 6,5% de forma que seja a correção pela inflação social.
(Repórter) A medida provisória do Imposto de Renda também obrigará a Receita Federal a cobrar o tributo de maneira diferenciada das demandas judiciais. A taxação não será pelo valor total já que serão consideradas as parcelas recebidas. O projeto também incluiu o pagamento de R$ 300 milhões do seguro-safra.
LOC: DURANTE VOTAÇÃO NO PLENÁRIO, A OPOSIÇÃO TENTARÁ GARANTIR A RETROATIVIDADE E O REAJUSTE IGUAL PARA TODOS OS CONTRIBUINTES. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Aprovada pela Comissão Mista, a medida provisória que reajusta a tabela do Imposto de Renda será votada nos próximos dias pelo Plenário da Câmara dos Deputados. A proposta prevê uma correção que varia de 4,5 a 6,5% de acordo com a faixa salarial. O líder do Democratas, senador Ronaldo Caiado, de Goiás, avisou que a oposição tentará aprovar mudanças no projeto para que o reajuste maior seja concedido para todos os contribuintes e de maneira retroativa a janeiro deste ano para não se limitar a abril, como propôs o governo.
(Ronaldo Caiado) Vou trabalhar para que o reajuste seja no mínimo de 6,5% para repor aquilo que todos nós perdemos em 2014. Esse é o objetivo.
(Repórter) Mas o relator da medida provisória, senador Eunício Oliveira, do PMDB do Ceará, cobrou o cumprimento do acordo feito com o governo para aprovar os reajustes, que variam de 4,5 a 6,5%.
(Eunicio Oliveira) Se fizemos um acordo e autorizamos o governo federal a enviar a MP que seria aprovada da forma que foi acordada, não tenho outro caminho a não ser cumprir com aquilo que foi acordado nessa Casa. Eu fiz o acordo que beneficia os trabalhadores.
(Repórter) A senadora Simone Tebet do PMDB de Mato Grosso do Sul também lamentou que a correção não tenha sido igual para todos os contribuintes. Mas ressaltou que aqueles que recebem um salário menor escaparam do pagamento do imposto.
(Simone Tebet) O governo vai perder receita, mas temos que de alguma forma proteger o contribuinte. Quem ganha menos precisa de mais proteção. Esse que ganha menos vai ter o reajuste na tabela de 6,5% de forma que seja a correção pela inflação social.
(Repórter) A medida provisória do Imposto de Renda também obrigará a Receita Federal a cobrar o tributo de maneira diferenciada das demandas judiciais. A taxação não será pelo valor total já que serão consideradas as parcelas recebidas. O projeto também incluiu o pagamento de R$ 300 milhões do seguro-safra.