Governo edita MP que aumenta impostos sobre o lucro dos bancos
LOC: SENADOR VAI DENUNCIAR OS BANCOS QUE REPASSAREM PARA CLIENTES O AUMENTO DE IMPOSTOS SOBRE O LUCRO DAS INSTITUIÇÕES.
LOC: A MEDIDA PROVISÓRIA 675, ASSINADA PELA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF, DEVE RENDER ATÉ QUATRO BILHÕES DE REAIS POR ANO AO GOVERNO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Na tentativa de convencer os senadores aliados a aprovarem as novas regras de concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários, a presidente Dilma Rousseff editou uma medida provisória que aumenta de 15 para 20% a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, a CSLL, de bancos e instituições financeiras. Com a iniciativa, o Palácio do Planalto tenta enfraquecer o discurso dos próprios governistas de que o ajuste fiscal está sendo pago apenas pelos trabalhadores com mudanças no seguro-desemprego e pensão por morte, por exemplo. Ao defender a taxação sobre as instituições financeiras, o senador Jorge Viana do PT do Acre avisou que o Senado vai denunciar qualquer tentativa dos bancos de transferirem essa conta para os clientes por meio do aumento das taxas.
(Jorge Viana) Os bancos nunca perdem, os contribuintes é que perdem. Só não vale agora esse aumento da taxa do lucro dos bancos, eles transferirem aumentando as taxas cobradas dos contribuintes. Se não ficarmos de olho, é isso que vai acontecer. Vamos denunciar aqui se identificarmos algo.
(Repórter) O relator do Orçamento deste ano, senador Romero Jucá do PMDB de Roraima, não se surpreendeu com a medida provisória ao afirmar que a estratégica do governo é aumentar a carga tributária. Ele cobrou, no entanto, iniciativas que estimulem os investimentos.
(Romero Jucá) A taxação dos bancos é um esforço do governo para aumentar a arrecadação. Na verdade, o governo adotou medidas que atingem os trabalhadores. O governo elevou a CIDE, PIS/Cofins, o IOF. O governo está buscando aumento de receitas e cortes de despesas. É muito importante, além disso, desse dever de casa do ajuste fiscal, fazer também o ajuste da credibilidade para trazer recursos do exterior para investimentos.
(Repórter) Segundo cálculos da equipe econômica, o aumento da CSLL para os bancos vai render até R$ 4 bilhões por ano aos cofres do governo.
LOC: A MEDIDA PROVISÓRIA 675, ASSINADA PELA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF, DEVE RENDER ATÉ QUATRO BILHÕES DE REAIS POR ANO AO GOVERNO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Na tentativa de convencer os senadores aliados a aprovarem as novas regras de concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários, a presidente Dilma Rousseff editou uma medida provisória que aumenta de 15 para 20% a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, a CSLL, de bancos e instituições financeiras. Com a iniciativa, o Palácio do Planalto tenta enfraquecer o discurso dos próprios governistas de que o ajuste fiscal está sendo pago apenas pelos trabalhadores com mudanças no seguro-desemprego e pensão por morte, por exemplo. Ao defender a taxação sobre as instituições financeiras, o senador Jorge Viana do PT do Acre avisou que o Senado vai denunciar qualquer tentativa dos bancos de transferirem essa conta para os clientes por meio do aumento das taxas.
(Jorge Viana) Os bancos nunca perdem, os contribuintes é que perdem. Só não vale agora esse aumento da taxa do lucro dos bancos, eles transferirem aumentando as taxas cobradas dos contribuintes. Se não ficarmos de olho, é isso que vai acontecer. Vamos denunciar aqui se identificarmos algo.
(Repórter) O relator do Orçamento deste ano, senador Romero Jucá do PMDB de Roraima, não se surpreendeu com a medida provisória ao afirmar que a estratégica do governo é aumentar a carga tributária. Ele cobrou, no entanto, iniciativas que estimulem os investimentos.
(Romero Jucá) A taxação dos bancos é um esforço do governo para aumentar a arrecadação. Na verdade, o governo adotou medidas que atingem os trabalhadores. O governo elevou a CIDE, PIS/Cofins, o IOF. O governo está buscando aumento de receitas e cortes de despesas. É muito importante, além disso, desse dever de casa do ajuste fiscal, fazer também o ajuste da credibilidade para trazer recursos do exterior para investimentos.
(Repórter) Segundo cálculos da equipe econômica, o aumento da CSLL para os bancos vai render até R$ 4 bilhões por ano aos cofres do governo.
