CPI da Violência contra os Jovens aprova seu calendário de trabalho
LOC: A CPI QUE INVESTIGARÁ OS ASSASSINATOS DE JOVENS COMEÇARÁ SUAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS NA PRÓXIMA SEGUNDA FEIRA, DIA 18.
LOC: FORAM CONVIDADOS PESQUISADORES E REPRESENTANTES DE ENTIDADES QUE ESTUDAM A VIOLÊNCIA PARA DEBATEREM AS CAUSAS DOS ASSASSINATOS DE JOVENS. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
(Repórter) A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as causas do alto número de jovens assassinados no Brasil aprovou o seu calendário de atividades. Os trabalhos começam com uma série de três audiências públicas com pesquisadores e representantes de entidades que debaterão a violência contra os jovens. O senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, fez um resumo do que deverá ser investigado:
(Lindbergh Farias) Os temas organizados em dois eixos principais: prevenção e responsabilização. Quanto ao roteiro de trabalho, nós dizemos o seguinte, nós vamos ter uma primeira fase de diagnóstico, vamos fazer audiências públicas de oitiva tanto aqui, quanto nos estados: audiências temáticas de discussão de vários tema correlatos, desarmamento, política sobre drogas, maioridade penal, reformas da polícia. Estudos sobre experiências bem sucedidas, visitas in loco e ao final elaboração e apresentação do relatório.
(Repórter) A CPI pretende investigar as causas do alto índice de assassinatos de jovens no Brasil, em especial os jovens negros. Das 56 mil pessoas assassinadas no Brasil anualmente, cerca de 53% são de jovens, desses, 77% são negros e 93% do sexo masculino. Além disso, o Brasil tornou-se o terceiro país com a maior população carcerária do mundo, com 574 mil presos, sem que a violência tenha diminuído. Assim, a presidente da CPI, senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia deseja ampliar a atuação da CPI:
(Lídice da Mata) A ideia é nós pudéssemos fazer um conjunto de audiências públicas aqui, em Brasília, neste primeiro momento, que seria responsável pela formulação de um diagnóstico da situação e partir daí nós aprovaríamos as audiências públicas de visitação nos estados.
(Repórter) Para a primeira audiência, foram aprovados os convites aos pesquisadores Julio Jacobo Waiselfisz, Luiz Eduardo Soares, Ignácio Cano, Sergio Adorno e Michel Misse.
LOC: FORAM CONVIDADOS PESQUISADORES E REPRESENTANTES DE ENTIDADES QUE ESTUDAM A VIOLÊNCIA PARA DEBATEREM AS CAUSAS DOS ASSASSINATOS DE JOVENS. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
(Repórter) A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as causas do alto número de jovens assassinados no Brasil aprovou o seu calendário de atividades. Os trabalhos começam com uma série de três audiências públicas com pesquisadores e representantes de entidades que debaterão a violência contra os jovens. O senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, fez um resumo do que deverá ser investigado:
(Lindbergh Farias) Os temas organizados em dois eixos principais: prevenção e responsabilização. Quanto ao roteiro de trabalho, nós dizemos o seguinte, nós vamos ter uma primeira fase de diagnóstico, vamos fazer audiências públicas de oitiva tanto aqui, quanto nos estados: audiências temáticas de discussão de vários tema correlatos, desarmamento, política sobre drogas, maioridade penal, reformas da polícia. Estudos sobre experiências bem sucedidas, visitas in loco e ao final elaboração e apresentação do relatório.
(Repórter) A CPI pretende investigar as causas do alto índice de assassinatos de jovens no Brasil, em especial os jovens negros. Das 56 mil pessoas assassinadas no Brasil anualmente, cerca de 53% são de jovens, desses, 77% são negros e 93% do sexo masculino. Além disso, o Brasil tornou-se o terceiro país com a maior população carcerária do mundo, com 574 mil presos, sem que a violência tenha diminuído. Assim, a presidente da CPI, senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia deseja ampliar a atuação da CPI:
(Lídice da Mata) A ideia é nós pudéssemos fazer um conjunto de audiências públicas aqui, em Brasília, neste primeiro momento, que seria responsável pela formulação de um diagnóstico da situação e partir daí nós aprovaríamos as audiências públicas de visitação nos estados.
(Repórter) Para a primeira audiência, foram aprovados os convites aos pesquisadores Julio Jacobo Waiselfisz, Luiz Eduardo Soares, Ignácio Cano, Sergio Adorno e Michel Misse.