CE aprova obrigatoriedade de escolas terem listas de autorizados a entrar
LOC: A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DO SENADO CONCLUIU NESTA TERÇA-FEIRA A VOTAÇÃO DE UM PROJETO QUE LIMITA O ACESSO A ESCOLAS AOS FAMILIARES E PESSOAS AUTORIZADAS.
LOC: A PROPOSTA FOI MOTIVADA POR UMA TRAGÉDIA EM REALENGO, NO RIO DE JANEIRO, EM 2011. E AGORA SÓ PRECISA DA APROVAÇÃO NO PLENÁRIO PARA VIRAR LEI. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: No dia 7 de abril de 2011 um ex-aluno da escola Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, Rio de Janeiro, entrou nas dependências do colégio e disparou contra os alunos, matando 12 crianças com idade entre 12 e 14 anos. Ao ser interceptado pela polícia, o atirador Wellington Menezes se suicidou. O episódio, que ficou conhecido como Massacre de Realengo, motivou o senador Paulo Bauer, do PSDB de Santa Catarina, a apresentar um projeto limitando o acesso de pessoas às escolas. Pela proposta, as instituições de ensino básico serão obrigadas a fazer, no ato da matrícula, uma lista com os nomes de todas as pessoas que poderão entrar no estabelecimento, incluindo os pais e responsáveis, e outras autorizadas por eles. A relatora, senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, lembra que apesar do caso de Realengo ser um fato isolado, a violência nas escolas persiste como um pesadelo para pais, estudantes e professores.
(Ana Amélia) Os pais, aos matricularem a criança no ensino básico, dizem quem pode estar aqui tratando dos interesses do aluno são o pai e a mãe, ou o irmão mais velho, ou a pessoa responsável. É muito singelo, mas isso dá uma garantia e uma segurança num momento em que os casos de violência, de sequestro envolvendo crianças também têm perturbado o nosso País.
(Repórter) Bauer agradeceu a aprovação, dizendo que esse é um passo para que o Brasil tenha escolas mais seguras.
(Paulo Bauer) Este projeto é sem dúvida nenhuma relevante para a segurança dos alunos de todo o Brasil. E eu tenho certeza que com isso nós protegemos mais e melhor as crianças de todo o nosso País.
(Repórter) O projeto havia sido aprovado pelo Senado em 2012 e enviado para a Câmara dos Deputados, que o devolveu com mudanças no início deste ano. Os senadores rejeitaram as modificações e restabeleceram o texto original.
LOC: A PROPOSTA FOI MOTIVADA POR UMA TRAGÉDIA EM REALENGO, NO RIO DE JANEIRO, EM 2011. E AGORA SÓ PRECISA DA APROVAÇÃO NO PLENÁRIO PARA VIRAR LEI. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: No dia 7 de abril de 2011 um ex-aluno da escola Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, Rio de Janeiro, entrou nas dependências do colégio e disparou contra os alunos, matando 12 crianças com idade entre 12 e 14 anos. Ao ser interceptado pela polícia, o atirador Wellington Menezes se suicidou. O episódio, que ficou conhecido como Massacre de Realengo, motivou o senador Paulo Bauer, do PSDB de Santa Catarina, a apresentar um projeto limitando o acesso de pessoas às escolas. Pela proposta, as instituições de ensino básico serão obrigadas a fazer, no ato da matrícula, uma lista com os nomes de todas as pessoas que poderão entrar no estabelecimento, incluindo os pais e responsáveis, e outras autorizadas por eles. A relatora, senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, lembra que apesar do caso de Realengo ser um fato isolado, a violência nas escolas persiste como um pesadelo para pais, estudantes e professores.
(Ana Amélia) Os pais, aos matricularem a criança no ensino básico, dizem quem pode estar aqui tratando dos interesses do aluno são o pai e a mãe, ou o irmão mais velho, ou a pessoa responsável. É muito singelo, mas isso dá uma garantia e uma segurança num momento em que os casos de violência, de sequestro envolvendo crianças também têm perturbado o nosso País.
(Repórter) Bauer agradeceu a aprovação, dizendo que esse é um passo para que o Brasil tenha escolas mais seguras.
(Paulo Bauer) Este projeto é sem dúvida nenhuma relevante para a segurança dos alunos de todo o Brasil. E eu tenho certeza que com isso nós protegemos mais e melhor as crianças de todo o nosso País.
(Repórter) O projeto havia sido aprovado pelo Senado em 2012 e enviado para a Câmara dos Deputados, que o devolveu com mudanças no início deste ano. Os senadores rejeitaram as modificações e restabeleceram o texto original.