CAS aprova proposta que busca garantir oferta de leitos de UTI no SUS — Rádio Senado

CAS aprova proposta que busca garantir oferta de leitos de UTI no SUS

LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS APROVOU UMA PROPOSTA QUE BUSCA GARANTIR A OFERTA DE LEITOS DE UTI NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. 

LOC: O TEXTO DESCENTRALIZA A ADMINISTRAÇÃO DAS VAGAS DE UTI NA REDE PÚBLICA E DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA, O SAMU. REPÓRTER GEORGE CARDIM.  

TÉC: A proposta apresentada pelo ex-senador Vital do Rêgo busca ampliar a oferta de vagas nas unidades de terapia intensiva. O texto argumenta que a falta de leitos na rede pública é um dos gargalos do Sistema Único de Saúde e justifica que o planejamento centralizado na área da saúde muitas vezes não leva em conta as características de uma cidade ou região. O relatório do senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, altera a Lei Orgânica da Saúde e estabelece que os governos estaduais passem a ter competência para programar e organizar os serviços de terapia intensiva. Humberto Costa aceitou uma sugestão para que fosse dado um prazo de três anos para a instalação de unidades de terapia intensiva tuteladas. Assim, essas UTIs não precisariam de um médico especializado em medicina intensiva dedicado exclusivamente para aquela unidade e o responsável poderia atuar também em outro hospital. Para Humberto Costa, o prazo de 3 anos seria necessário para a formação e a titulação de novos médicos intensivistas, como prevê a legislação. 

(Costa) Essa exigência torna-se um obstáculo para que muitos municípios disponham de UTI em seus hospitais, uma vez que o número de médicos especialistas em medicina intensiva no Brasil é insuficiente para atender às necessidades dos serviços públicos ou privados de saúde. 

(REPÓRTER) O senador Humberto Costa também incluiu na proposta a previsão para que o SAMU, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, seja administrado pelos estados. Costa argumentou que a falta de planejamento na gestão do Samu sobrecarrega os hospitais, que atendem pacientes com ferimentos de pequena gravidade, que poderiam ser resolvidos em um pronto-socorro. O texto deve ser analisado agora pela Câmara dos Deputados.
29/04/2015, 12h19 - ATUALIZADO EM 29/04/2015, 12h19
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