Senadores querem debate detalhado do projeto da terceirização
LOC: O PROJETO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS QUE PERMITE A TERCEIRIZAÇÃO DAS ATIVIDADES FINS E MEIO DE QUALQUER EMPRESA SERÁ ALVO DE LONGA DISCUSSÃO NO SENADO.
LOC: O SENADOR LINDBERGH FARIAS, DO PT DO RIO DE JANEIRO, CONTESTOU A RAPIDEZ COM QUE O PROJETO FOI VOTADO NA CÂMARA E GARANTIU QUE NO SENADO A DISCUSSÃO SERÁ DETALHADA, PODENDO ATÉ REJEITAR O PROJETO. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
TÉC: O projeto de lei da Câmara que permite a terceirização de todas as atividades de uma empresa deverá ser detalhadamente discutido no Senado Federal. A questão da terceirização de atividades fins, que foi aprovada pela Câmara, não foi aceita pelos senadores da bancada do PT. Os senadores dizem que a proposta é um retrocesso na legislação trabalhista. O senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, afirma que é uma pressão organizada dos grandes empresários junto com os setores conservadores:
(LINDBERGH) Eu espero que o Senado Federal rejeite este projeto. Aqui não vai ser da forma que foi na Câmara dos Deputados. Essa é a maior afronta aos direitos dos trabalhadores desde o governo Getúlio. Nós tamos falando da década de 40, de direitos consagrados dos trabalhadores. E o que tá acontecendo concretamente é uma pressão muito grande de entidades como a FIESP, junto com o presidente Eduardo Cunha, que tá colocando uma pauta extremamente conservadora.
(REPÓRTER) O projeto de terceirização estava a 11 anos tramitando na Câmara dos Deputados. O senador Acir Gurgacz, do PDT de Rondônia, acredita que o país possa avançar na questão da terceirização ao aprovar o projeto. Acir afirma que há pontos positivos na proposta:
(GURGACZ) Eu entendo que a terceirização é um avanço e nós temos de ter esse cuidado para que todos os trabalhadores tenham o mesmo tratamento, sendo terceirizado ou não. Para quem está trabalhando ele não importa se a empresa dele está terceirizando o seu trabalho ou seu serviço.
(REPÓRTER) O projeto de terceirização deverá entrar na pauta do Senado a partir da próxima semana. A proposta vai passar pelas comissões temáticas e já há a indicação de que várias audiências públicas serão feitas para debatê-la. Depois, o projeto será enviado para a análise do Plenário da Casa.
LOC: O SENADOR LINDBERGH FARIAS, DO PT DO RIO DE JANEIRO, CONTESTOU A RAPIDEZ COM QUE O PROJETO FOI VOTADO NA CÂMARA E GARANTIU QUE NO SENADO A DISCUSSÃO SERÁ DETALHADA, PODENDO ATÉ REJEITAR O PROJETO. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
TÉC: O projeto de lei da Câmara que permite a terceirização de todas as atividades de uma empresa deverá ser detalhadamente discutido no Senado Federal. A questão da terceirização de atividades fins, que foi aprovada pela Câmara, não foi aceita pelos senadores da bancada do PT. Os senadores dizem que a proposta é um retrocesso na legislação trabalhista. O senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, afirma que é uma pressão organizada dos grandes empresários junto com os setores conservadores:
(LINDBERGH) Eu espero que o Senado Federal rejeite este projeto. Aqui não vai ser da forma que foi na Câmara dos Deputados. Essa é a maior afronta aos direitos dos trabalhadores desde o governo Getúlio. Nós tamos falando da década de 40, de direitos consagrados dos trabalhadores. E o que tá acontecendo concretamente é uma pressão muito grande de entidades como a FIESP, junto com o presidente Eduardo Cunha, que tá colocando uma pauta extremamente conservadora.
(REPÓRTER) O projeto de terceirização estava a 11 anos tramitando na Câmara dos Deputados. O senador Acir Gurgacz, do PDT de Rondônia, acredita que o país possa avançar na questão da terceirização ao aprovar o projeto. Acir afirma que há pontos positivos na proposta:
(GURGACZ) Eu entendo que a terceirização é um avanço e nós temos de ter esse cuidado para que todos os trabalhadores tenham o mesmo tratamento, sendo terceirizado ou não. Para quem está trabalhando ele não importa se a empresa dele está terceirizando o seu trabalho ou seu serviço.
(REPÓRTER) O projeto de terceirização deverá entrar na pauta do Senado a partir da próxima semana. A proposta vai passar pelas comissões temáticas e já há a indicação de que várias audiências públicas serão feitas para debatê-la. Depois, o projeto será enviado para a análise do Plenário da Casa.
