Orçamento da União deve ser sancionado nesta semana
LOC: A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF DEVE SANCIONAR AINDA NESTA SEMANA O ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO DESTE ANO.
LOC: OS SENADORES AVALIAM QUE O CORTE SERÁ ENTRE QUARENTA E OITENTA BILHÕES. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Aprovado pelo Congresso Nacional em março, o Orçamento Geral da União deve ser sancionado nesses próximos dias. Mas tanto os senadores governistas quanto os da oposição já calculam o tamanho do corte. O presidente do Democratas, senador José Agripino, do Rio Grande do Norte, aposta que o contingenciamento deste ano será considerável.
(Agripino) Vão cortar acima de R$ 70 bilhões de investimentos. O pior é que o País está em recessão. A política antiga do governo em tempos de dificuldades era investir para retomar o crescimento. E agora desistiram, Vão jogar a toalha.
REPÓRTER: O relator do Orçamento, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, também prevê um corte maior devido à crise econômica.
(Jucá) Vai ser preciso fazer um contingenciamento porque tem que adequar a despesa à receita e à meta de superávit. Em termos normais, o contingenciamento fica entre R$ 40 e R$ 45 bilhões. Num ano de dificuldades como esse, em que o governo tem que sinalizar que vai fazer um ajuste fiscal mais forte, a minha previsão é de um contingenciamento entre R$ 70 e R$ 80 bilhões.
REPÓRTER: O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, de Minas Gerais, avalia que, independentemente do tamanho do corte, a população pagará a conta.
(Aécio) Cerca de 85% desse ajuste recai sobre aqueles que menos têm. Falamos de aumento de carga tributária somado ao impacto inflacionário. Tudo isso faz com que uma conta que não é do cidadão seja paga por ele Temos que saber onde será feito o corte.
REPÓRTER: Mas o líder do PT, senador Humberto Costa, de Pernambuco, garantiu que o corte não atingirá áreas essenciais.
(H. Costa) O compromisso da presidenta Dilma nesse contingenciamento é preservar a área social e os investimentos prioritários. Além do mais, quando se fala em contingenciamento não se fala em corte definitivo. A depender do comportamento das receitas, esse contingenciamento pode ser diminuído ao longo do tempo.
REPÓRTER: No ano passado, o contingenciamento foi de R$ 44 bilhões.
LOC: OS SENADORES AVALIAM QUE O CORTE SERÁ ENTRE QUARENTA E OITENTA BILHÕES. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Aprovado pelo Congresso Nacional em março, o Orçamento Geral da União deve ser sancionado nesses próximos dias. Mas tanto os senadores governistas quanto os da oposição já calculam o tamanho do corte. O presidente do Democratas, senador José Agripino, do Rio Grande do Norte, aposta que o contingenciamento deste ano será considerável.
(Agripino) Vão cortar acima de R$ 70 bilhões de investimentos. O pior é que o País está em recessão. A política antiga do governo em tempos de dificuldades era investir para retomar o crescimento. E agora desistiram, Vão jogar a toalha.
REPÓRTER: O relator do Orçamento, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, também prevê um corte maior devido à crise econômica.
(Jucá) Vai ser preciso fazer um contingenciamento porque tem que adequar a despesa à receita e à meta de superávit. Em termos normais, o contingenciamento fica entre R$ 40 e R$ 45 bilhões. Num ano de dificuldades como esse, em que o governo tem que sinalizar que vai fazer um ajuste fiscal mais forte, a minha previsão é de um contingenciamento entre R$ 70 e R$ 80 bilhões.
REPÓRTER: O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, de Minas Gerais, avalia que, independentemente do tamanho do corte, a população pagará a conta.
(Aécio) Cerca de 85% desse ajuste recai sobre aqueles que menos têm. Falamos de aumento de carga tributária somado ao impacto inflacionário. Tudo isso faz com que uma conta que não é do cidadão seja paga por ele Temos que saber onde será feito o corte.
REPÓRTER: Mas o líder do PT, senador Humberto Costa, de Pernambuco, garantiu que o corte não atingirá áreas essenciais.
(H. Costa) O compromisso da presidenta Dilma nesse contingenciamento é preservar a área social e os investimentos prioritários. Além do mais, quando se fala em contingenciamento não se fala em corte definitivo. A depender do comportamento das receitas, esse contingenciamento pode ser diminuído ao longo do tempo.
REPÓRTER: No ano passado, o contingenciamento foi de R$ 44 bilhões.
