Simone Tebet defende cota de 30% para mulheres nas assembleias legislativas — Rádio Senado

Simone Tebet defende cota de 30% para mulheres nas assembleias legislativas

LOC: A PRESIDENTE DA COMISSÃO MISTA DE COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES, SENADORA SIMONE TEBET, DO PMDB DO MATO GROSSO DO SUL, DEFENDEU A OBRIGATORIEDADE DE UM MÍNIMO DE 30% DE MULHERES NAS ASSEMBLÉIAS DE TODO O PAÍS. 

LOC: ELA DEFENDEU TAMBÉM A GARANTIA DE QUE HOMENS E MULHERES RECEBAM A MESMA REMUNERAÇÃO POR TRABALHOS SEMELHANTES. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. 

(Repórter) Garantia de igualdade dos direitos de homens e mulheres e uma cota mínima de 30% de representantes femininas nas assembleias legislativas são algumas das metas de trabalho da Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher. O fim das revistas vexatórias em mulheres realizadas em presídios e fábricas também será objeto de debate na Comissão. A presidente do colegiado, senadora Simone Tebet, do PMDB do Mato Grosso do Sul, explicou a necessidade de assegurar a igualdade de direitos para as mulheres.  

(Simone Tebet) Que procurem igualar os salários entre homens e mulheres, que mulheres ainda ganham entre 17 e 20% que o homem, ocupando as mesmas funções. Nós estamos pleiteando agora não apenas que 30% das mulheres possam concorrer a cargos eletivos, mas que nós tenhamos direito a assento nas câmaras de vereadores, nas assembleias legislativas, na Câmara dos Deputados, a termos 30% das cadeiras destinadas às mulheres. 

(Repórter) A ministra da Secretaria de Direito das Mulheres, Eleonora Menecucci, estão na reunião da Comissão nesta terça-feira. Ela citou diversas ações da secretaria, destacando as unidades móveis de saúde das mulheres, que estão sendo doadas a vários estados. Indagada sobre a possibilidade de perda de direitos e a ameaça à integridade das mulheres, caso os projetos de terceirização de mão de obra e de redução da idade mínima para compra e porte de arma sejam aprovados pelo Congresso, a ministra foi taxativa:  

(Eleonora Menecucci) A terceirização, sem dúvida nenhuma as mulheres são muito prejudicadas com a terceirização. Eu votei contra o armamento. Porque eu sou contra pessoalmente e politicamente. 

(Repórter) A Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulheres já havia escolhido a senadora Simone Tebet, do PMDB do Mato Grosso do Sul, como presidente. Nesta terça, o colegiado escolheu a deputada Keiko Ota, do PSB de São Paulo, como vice-presidente e a deputada Luizianne Lins, do PT do Ceará, como relatora. 
14/04/2015, 07h26 - ATUALIZADO EM 14/04/2015, 07h26
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