CDH debate mobilidade urbana
LOC: MOBILIDADE URBANA FOI O TEMA DO DEBATE NESTA SEGUNDA-FEIRA NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA.
LOC: O SENADOR PAULO PAIM, PRESIDENTE DA COMISSÃO, RESSALTOU QUE O PROBLEMA DO TRANSPORTE É URGENTE: O NÚMERO DE MORTOS NO TRÂNSITO POR ANO CHEGA A 50 MIL NO BRASIL, UM ÍNDICE DE GUERRA. REPÓRTER NARA FERREIRA:
(Repórter) O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, classificou de cultura rodoviarista o forte estímulo dado à produção de carros durante o regime militar – cujos reflexos se estendem até o presente e levou ao abandono de outras formas de transporte, como o ferroviário e metroviário. Para Paim, além de ampliar os investimentos em alternativas de transporte, é preciso conter a violência no trânsito.
(PAIM) Um avião caiu nos Alpes franceses há poucos dias, uma tragédia que comoveu o mundo todo, houve 150 mortes. É bom lembrar que aqui no Brasil morrem 136 pessoas em acidente de trânsito, quase um avião Boeing por dia.
(Repórter) A professora Maria Rosa de Abreu, que coordena o projeto de extensão Cidade Verde da Universidade de Brasília, ressaltou que o transporte público hoje nas grandes cidades brasileiras fere os direitos humanos.
(MARIA ROSA) Temos um transporte público que, na verdade, segrega pobres e ricos. Um modelo no transporte público que gera um Aparthaid social. Além de ser um transporte que impacta negativamente na economia, prejudica o meio ambiente, a saúde das pessoas, ele fere os direitos humanos.
(Repórter) Maria Rosa sugere um pacto para reestruturação de todo o sistema, a exemplo do que foi feito na Europa nos anos 60 e 70. Em Paris, por exemplo, com um único cartão de uso mensal, o cidadão pode usar o trem urbano, o metrô leve de superfície, ou subterrâneo, além de ônibus. E destacou medidas mais recentes como implantação de bicicletas e carros ou caminhonetes elétricos de aluguel, para permitir que os meios de transporte sejam verdadeiramente compartilhados.
LOC: O SENADOR PAULO PAIM, PRESIDENTE DA COMISSÃO, RESSALTOU QUE O PROBLEMA DO TRANSPORTE É URGENTE: O NÚMERO DE MORTOS NO TRÂNSITO POR ANO CHEGA A 50 MIL NO BRASIL, UM ÍNDICE DE GUERRA. REPÓRTER NARA FERREIRA:
(Repórter) O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, classificou de cultura rodoviarista o forte estímulo dado à produção de carros durante o regime militar – cujos reflexos se estendem até o presente e levou ao abandono de outras formas de transporte, como o ferroviário e metroviário. Para Paim, além de ampliar os investimentos em alternativas de transporte, é preciso conter a violência no trânsito.
(PAIM) Um avião caiu nos Alpes franceses há poucos dias, uma tragédia que comoveu o mundo todo, houve 150 mortes. É bom lembrar que aqui no Brasil morrem 136 pessoas em acidente de trânsito, quase um avião Boeing por dia.
(Repórter) A professora Maria Rosa de Abreu, que coordena o projeto de extensão Cidade Verde da Universidade de Brasília, ressaltou que o transporte público hoje nas grandes cidades brasileiras fere os direitos humanos.
(MARIA ROSA) Temos um transporte público que, na verdade, segrega pobres e ricos. Um modelo no transporte público que gera um Aparthaid social. Além de ser um transporte que impacta negativamente na economia, prejudica o meio ambiente, a saúde das pessoas, ele fere os direitos humanos.
(Repórter) Maria Rosa sugere um pacto para reestruturação de todo o sistema, a exemplo do que foi feito na Europa nos anos 60 e 70. Em Paris, por exemplo, com um único cartão de uso mensal, o cidadão pode usar o trem urbano, o metrô leve de superfície, ou subterrâneo, além de ônibus. E destacou medidas mais recentes como implantação de bicicletas e carros ou caminhonetes elétricos de aluguel, para permitir que os meios de transporte sejam verdadeiramente compartilhados.
