Senadores pedem mais intensidade no comércio com Angola — Rádio Senado

Senadores pedem mais intensidade no comércio com Angola

LOC: SENADORES PEDEM MAIS INTENSIDADE NO COMÉRCIO COM ANGOLA - PAÍS QUE MANTEM FORTE IDENTIDADE CULTURAL COM O BRASIL, E UMA DAS PORTAS DE ENTRADA DE PRODUTOS E EMPRESAS BRASILEIRAS NO CONTINENTE AFRICANO. 

LOC: A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL APROVOU NESTA QUINTA-FEIRA AS INDICAÇÕES DE NOVOS EMBAIXADORES DO BRASIL EM ANGOLA E NO PAQUISTÃO. REPORTER NARA FERREIRA: 

TÉC: O embaixador Norton de Andrade Mello Rapesta, indicado para a embaixada brasileira em Luanda, destacou a forte identidade cultural entre Brasil e Angola, maior país de língua portuguesa depois do Brasil. Ele informou que, apesar de o Brasil ser o quarto maior exportador para Angola, aquele país africano é o quadragésimo segundo parceiro comercial. No ano passado, a balança comercial fechou em 2,4 bilhões de dólares. Noventa e cinco por cento das exportações angolanas são de petróleo e gás. Para melhorar o comércio, afirmou Norton de Andrade, é preciso solucionar os entraves no transporte marítimo e aéreo. 

(EMB. NORTON) Eles gostam dos nossos produtos, mas recebem os produtos a preços muito caros por causa desse gargalo. Angola é um potencial de oportunidades de investimentos par empresas brasileiras. 

(REPÓRTER) O senador Cristóvam Buarque, do PDT do Distrito Federal, lembrou que o Brasil foi o primeiro país a reconhecer a independência de Angola, em 1975. Já o senador Fernando Bezerra, do PSB de Pernambuco, disse que é preciso estimular a cooperação econômica, porque a presença brasileira no comércio com a África é tímida 

(BEZERRA) O Brasil tem uma baixa presença no comércio internacional, não representa sequer 2 por cento do comércio glogal, e a gente alimentava uma expectativa de que face ao intenso relacionamento desenvolvido ao longo dos últimos 12 anos, que o Brasil pudesse ter uma presença mais expressiva do comércio internacional com a África, que representa quase um trilhão de dólares. 

(REPÓRTER) Foi também aprovada a indicação do embaixador Claudio Gabaglia Lins para chefiar as missões diplomáticas do Brasil no Paquistão e no Tadjiquistão. Ele destacou a cooperação na área de inteligência e defesa e a posição estratégica do Paquistão no cenário internacional – como corredor para escoamento do gás da Rússia e do comércio com a China – e ainda pela avançada tecnologia nuclear e ações contra o terrorismo. As indicações seguem agora para o plenário.
19/03/2015, 01h36 - ATUALIZADO EM 19/03/2015, 01h36
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