Governo fecha acordo com líderes para escalonar correção da tabela do IR
LOC: GOVERNO FECHA ACORDO COM LÍDERES PARTIDÁRIOS PARA ESCALONAMENTO NA CORREÇÃO DA TABELA DO IMPOSTO DE RENDA.
LOC: SERÃO QUATRO FAIXAS DE REAJUSTE QUE VARIAM ENTRE SEIS E MEIO POR CENTO PARA QUEM GANHA MENOS E QUATRO MEIO POR CENTO PARA OS SALÁRIOS MAIS ALTOS. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
(Repórter) As negociações envolveram o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o vice-presidente da República. Michel Temer disse que qualquer decisão só será tomada com o aval do Congresso:
(Michel Temer) A ideia é escalonar essa questão da revalorização da tabela do imposto de renda. Mas vai ser de comum acordo com o Congresso Nacional. Eu acho que tem que ser rápido tem que ser para esses próximos dias.
(Repórter) Segundo a proposta dos líderes partidários, a correção será de seis e meio por cento para quem ganha até 2.679 reais. Seis por cento para os salários de até 3.572. Cinco por cento para os vencimentos de até 4.463 reais, e quatro e meio por cento para os salários acima desse valor. O presidente do Senado, Renan Calheiros, vai apresentar a proposta formalmente ao governo:
(Renan Calheiros) Essa solução da edição da medida provisória corrigindo a tabela do imposto de renda é sem dúvida nenhuma que é uma solução e construída com a convergência interna do Parlamento.
(Repórter) A negociação tenta evitar uma derrota no Congresso, que pode derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff à proposta de reajuste de seis e meio por cento, aprovada pelo Legislativo em dezembro do ano passado. O líder do PT, senador Humberto Costa, de Pernambuco, acredita que essa negociação vai reaproximar o Congresso e o Executivo:
(Humberto Costa) Tem um simbolismo muito importante que é o do entendimento do Executivo com o Legislativo num momento em que isso é extremamente necessário para o país.
(Repórter) Já o líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima, da Paraíba, espera que a equipe econômica do governo não se restrinja a discutir a tabela do imposto de renda:
(Cássio Cunha Lima) Nós da oposição não vamos votar isoladamente qualquer proposta. Queremos uma proposta para o desenvolvimento do Brasil, e não apenas uma ação de reforço de caixa do governo que quebrou.
(Repórter) Uma medida provisória pode ser editada já nesta quarta-feira.
LOC: SERÃO QUATRO FAIXAS DE REAJUSTE QUE VARIAM ENTRE SEIS E MEIO POR CENTO PARA QUEM GANHA MENOS E QUATRO MEIO POR CENTO PARA OS SALÁRIOS MAIS ALTOS. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
(Repórter) As negociações envolveram o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o vice-presidente da República. Michel Temer disse que qualquer decisão só será tomada com o aval do Congresso:
(Michel Temer) A ideia é escalonar essa questão da revalorização da tabela do imposto de renda. Mas vai ser de comum acordo com o Congresso Nacional. Eu acho que tem que ser rápido tem que ser para esses próximos dias.
(Repórter) Segundo a proposta dos líderes partidários, a correção será de seis e meio por cento para quem ganha até 2.679 reais. Seis por cento para os salários de até 3.572. Cinco por cento para os vencimentos de até 4.463 reais, e quatro e meio por cento para os salários acima desse valor. O presidente do Senado, Renan Calheiros, vai apresentar a proposta formalmente ao governo:
(Renan Calheiros) Essa solução da edição da medida provisória corrigindo a tabela do imposto de renda é sem dúvida nenhuma que é uma solução e construída com a convergência interna do Parlamento.
(Repórter) A negociação tenta evitar uma derrota no Congresso, que pode derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff à proposta de reajuste de seis e meio por cento, aprovada pelo Legislativo em dezembro do ano passado. O líder do PT, senador Humberto Costa, de Pernambuco, acredita que essa negociação vai reaproximar o Congresso e o Executivo:
(Humberto Costa) Tem um simbolismo muito importante que é o do entendimento do Executivo com o Legislativo num momento em que isso é extremamente necessário para o país.
(Repórter) Já o líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima, da Paraíba, espera que a equipe econômica do governo não se restrinja a discutir a tabela do imposto de renda:
(Cássio Cunha Lima) Nós da oposição não vamos votar isoladamente qualquer proposta. Queremos uma proposta para o desenvolvimento do Brasil, e não apenas uma ação de reforço de caixa do governo que quebrou.
(Repórter) Uma medida provisória pode ser editada já nesta quarta-feira.
