Senadoras e deputadas debatem reforma política e participação feminina
LOC: SENADORAS, DEPUTADAS E CONVIDADOS SE REUNIRAM NESTA QUINTA-FEIRA PARA DEBATER A REFORMA POLÍTICA E A PARTICIPAÇÃO FEMININA.
LOC: OS PARTICIPANTES DESTACARAM A IMPORTÂNCIA DA PRESENÇA DA MULHER NA POLÍTICA PARA O FORTALECIMENTO DA DEMOCRACIA. OS DETALHES COM A REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS.
(Repórter) Apesar de cinquenta e dois por cento do eleitorado brasileiro ser composto por mulheres, nas eleições de 2014 elas conquistaram apenas onze por cento das vagas disputadas no legislativo federal. O número preocupa os cientistas políticos e as parlamentares. A porcentagem coloca o Brasil como um dos países com a pior representação feminina no parlamento na América Latina, perdendo apenas para o Haiti. Para a procuradora da mulher do Senado Federal, a senadora Vanessa Grazziotin do PC do B do Amazonas, os dados são preocupantes.
(Vanessa Grazziotin)” Isso não é normal. Isso não é natural, porque além de sermos a metade da população, pouquinho mais de cinquenta pro cento do eleitorado. De participarmos ativamente na produção nacional com mais de 40 por cento da mão de obra, a gente não está presente no parlamento, não é?”
(Repórter) Uma das formas de garantir a eleição de mais mulheres é obrigar os partidos políticos a apoiar as candidatas, inclusive com recursos para as campanhas. Para a representante da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Ângela Fontes, é essencial que a reforma política, em discussão no Congresso, reserve espaços para as mulheres.
(Angela Fontes) “A reforma política que nós queremos é uma reforma inclusiva. Em que trabalhe toda essa possibilidade que os diferentes grupos tenham a possibilidade de se elegerem”.
(Repórter) Hoje a legislação brasileira obriga os partidos políticos a reservar 30 por cento das candidaturas para as mulheres, mas não exige que elas tenham apoio financeiro para suas campanhas. Uma das soluções propostas pelos especialistas é estabelecer uma reserva de vagas no legislativo para as mulheres. Para os estudiosos, a medida é essencial para garantir que temas de interesse da maioria da população sejam discutidos e tratados de forma equilibrada. A reunião desta quinta-feira foi uma atividade promovida pelas Procuradorias da Mulher do Senado e da Câmara dos Deputados dentro do projeto Pautas Femininas.
LOC: OS PARTICIPANTES DESTACARAM A IMPORTÂNCIA DA PRESENÇA DA MULHER NA POLÍTICA PARA O FORTALECIMENTO DA DEMOCRACIA. OS DETALHES COM A REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS.
(Repórter) Apesar de cinquenta e dois por cento do eleitorado brasileiro ser composto por mulheres, nas eleições de 2014 elas conquistaram apenas onze por cento das vagas disputadas no legislativo federal. O número preocupa os cientistas políticos e as parlamentares. A porcentagem coloca o Brasil como um dos países com a pior representação feminina no parlamento na América Latina, perdendo apenas para o Haiti. Para a procuradora da mulher do Senado Federal, a senadora Vanessa Grazziotin do PC do B do Amazonas, os dados são preocupantes.
(Vanessa Grazziotin)” Isso não é normal. Isso não é natural, porque além de sermos a metade da população, pouquinho mais de cinquenta pro cento do eleitorado. De participarmos ativamente na produção nacional com mais de 40 por cento da mão de obra, a gente não está presente no parlamento, não é?”
(Repórter) Uma das formas de garantir a eleição de mais mulheres é obrigar os partidos políticos a apoiar as candidatas, inclusive com recursos para as campanhas. Para a representante da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Ângela Fontes, é essencial que a reforma política, em discussão no Congresso, reserve espaços para as mulheres.
(Angela Fontes) “A reforma política que nós queremos é uma reforma inclusiva. Em que trabalhe toda essa possibilidade que os diferentes grupos tenham a possibilidade de se elegerem”.
(Repórter) Hoje a legislação brasileira obriga os partidos políticos a reservar 30 por cento das candidaturas para as mulheres, mas não exige que elas tenham apoio financeiro para suas campanhas. Uma das soluções propostas pelos especialistas é estabelecer uma reserva de vagas no legislativo para as mulheres. Para os estudiosos, a medida é essencial para garantir que temas de interesse da maioria da população sejam discutidos e tratados de forma equilibrada. A reunião desta quinta-feira foi uma atividade promovida pelas Procuradorias da Mulher do Senado e da Câmara dos Deputados dentro do projeto Pautas Femininas.