CMA deve votar projeto que obriga coleta de água da chuva em novos prédios
LOC: A COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE DO SENADO PODE CONCLUIR NESTE SEMESTRE A VOTAÇÃO DO PROJETO QUE TORNA OBRIGATÓRIA A COLETA DE ÁGUA DA CHUVA EM NOVOS PRÉDIOS.
LOC: O PROJETO JÁ FOI APROVADO POR DUAS COMISSÕES E SE PASSAR PELA CMA, SEGUE PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: Em 2014, a falta de água tomou as manchetes dos principais jornais brasileiros, quando a região Sudeste passou a enfrentar uma das maiores crises hídricas da história. Além de um cenário de poucas chuvas, são apontados como causas da queda nos níveis dos reservatórios o consumo excessivo e o desperdício, que segundo o IBGE apresenta perdas de 20 a 50% da água captada na maior parte das cidades com mais de 100 mil habitantes. Um projeto em análise na Comissão de Meio Ambiente do Senado pode ajudar a reverter essa situação. A proposta obriga novos condomínios residenciais e comerciais, além de hospitais e escolas, a ter sistemas de coleta de água da chuva. Essas reservas devem ser usadas para irrigação de áreas verdes e lavagem de calçadas, pisos e veículos, que consomem uma grande quantidade de água. Em contrapartida, os estabelecimentos que fizerem a coleta da água terão desconto de metade da taxa de drenagem pluvial urbana. A senadora Lúcia Vânia, do PSDB de Goiás, que foi relatora da proposta na Comissão de Assuntos Sociais, lembra que o projeto prevê ainda a criação de programas para incentivar o uso racional da água. Entre eles, estão ações de educação ambiental, medidas para acabar com vazamentos na rede de abastecimento, e instalação de dispositivos que economizam água, como descargas de volume reduzido e torneiras automáticas.
(Lúcia Vânia) A proposição contribui para melhorar a qualidade de vida de milhões de brasileiros, seja por propiciar um melhor aproveitamento da água disponível, seja para atenuar os efeitos da chuva sobre o meio urbano. Quanto ao primeiro aspecto, temos testemunhado, em muitas cidades, situações dramáticas de escassez de água, que resultam em rodízios e racionamento.
(Repórter) A senadora destaca ainda que além de contribuir para economizar água, o projeto tem outro aspecto importante, o de atenuar os efeitos da chuva nas cidades, que quando acontece em excesso, sobrecarrega o escoamento e provoca enchentes e inundações.
LOC: O PROJETO JÁ FOI APROVADO POR DUAS COMISSÕES E SE PASSAR PELA CMA, SEGUE PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: Em 2014, a falta de água tomou as manchetes dos principais jornais brasileiros, quando a região Sudeste passou a enfrentar uma das maiores crises hídricas da história. Além de um cenário de poucas chuvas, são apontados como causas da queda nos níveis dos reservatórios o consumo excessivo e o desperdício, que segundo o IBGE apresenta perdas de 20 a 50% da água captada na maior parte das cidades com mais de 100 mil habitantes. Um projeto em análise na Comissão de Meio Ambiente do Senado pode ajudar a reverter essa situação. A proposta obriga novos condomínios residenciais e comerciais, além de hospitais e escolas, a ter sistemas de coleta de água da chuva. Essas reservas devem ser usadas para irrigação de áreas verdes e lavagem de calçadas, pisos e veículos, que consomem uma grande quantidade de água. Em contrapartida, os estabelecimentos que fizerem a coleta da água terão desconto de metade da taxa de drenagem pluvial urbana. A senadora Lúcia Vânia, do PSDB de Goiás, que foi relatora da proposta na Comissão de Assuntos Sociais, lembra que o projeto prevê ainda a criação de programas para incentivar o uso racional da água. Entre eles, estão ações de educação ambiental, medidas para acabar com vazamentos na rede de abastecimento, e instalação de dispositivos que economizam água, como descargas de volume reduzido e torneiras automáticas.
(Lúcia Vânia) A proposição contribui para melhorar a qualidade de vida de milhões de brasileiros, seja por propiciar um melhor aproveitamento da água disponível, seja para atenuar os efeitos da chuva sobre o meio urbano. Quanto ao primeiro aspecto, temos testemunhado, em muitas cidades, situações dramáticas de escassez de água, que resultam em rodízios e racionamento.
(Repórter) A senadora destaca ainda que além de contribuir para economizar água, o projeto tem outro aspecto importante, o de atenuar os efeitos da chuva nas cidades, que quando acontece em excesso, sobrecarrega o escoamento e provoca enchentes e inundações.
