Congresso vai instalar comissão para acompanhar casos de violência contra mulher
LOC: O CONGRESSO NACIONAL VAI INSTALAR NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA UMA COMISSÃO PARA ACOMPANHAR OS CASOS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER.
LOC: A MEDIDA FAZ PARTE DAS COMEMORAÇÕES PELA PASSAGEM DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER, CELEBRADO EM OITO DE MARÇO. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
TÉC: A Comissão Mista Permanente de Combate à Violência Contra a Mulher será formada por 10 senadores e 27 deputados. O colegiado terá várias tarefas, como sugerir medidas para a consolidação da Política Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres e avaliar falhas na segurança pública e na seguridade social em ações que deveriam proteger vítimas. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, disse que a redução dos casos de violência doméstica depende de uma mobilização nacional:
(PAULO PAIM): Para que se faça um mutirão, um movimento nacional, para combater a violência contra as mulheres que aumenta a cada dia que passa. Nesse país tem duas coisas que estão aumentando muito: o assassinato de jovens, principalmente negros, e a violência contra as mulheres.
(MAURÍCIO): A senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, que ocupa o posto de procuradora da mulher do Senado, avalia que a instalação da comissão é essencial para reverter a tendência de crescimento dos casos de violência:
(VANESSA): O que mostra que a gente precisa promover um acompanhamento muito próximo a essa crescente, a esses casos crescentes de violência para continuar a propor ações. Sejam elas mudanças na legislação ou medidas efetivas adotadas pelo poder público e até mesmo pela sociedade. (MAURÍCIO): Também a senadora Regina Sousa, do PT do Piauí, comemorou a iniciativa de criar a comissão:
(REGINA SOUSA): na luta das mulheres talvez o que mostra uma regressão é na questão da violência. A gente avançou muito nos espaços institucionais, mas a violência não sei por que se ela está mais visível, mostrou mais a coisa tão barbara. E pior ainda, a violência doméstica quase sempre é alguém da afetividade da mulher que a violenta. E mais que oportuna a instalação dessa comissão.
(Repórter): A Comissão Mista Permanente de Combate à Violência Contra a Mulher foi proposta pela CPI mista da violência contra a mulher, que investigou até 2012 as agressões relacionadas ao gênero feminino. Da Rádio Senado, Maurício de Santi.
LOC: A MEDIDA FAZ PARTE DAS COMEMORAÇÕES PELA PASSAGEM DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER, CELEBRADO EM OITO DE MARÇO. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
TÉC: A Comissão Mista Permanente de Combate à Violência Contra a Mulher será formada por 10 senadores e 27 deputados. O colegiado terá várias tarefas, como sugerir medidas para a consolidação da Política Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres e avaliar falhas na segurança pública e na seguridade social em ações que deveriam proteger vítimas. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, disse que a redução dos casos de violência doméstica depende de uma mobilização nacional:
(PAULO PAIM): Para que se faça um mutirão, um movimento nacional, para combater a violência contra as mulheres que aumenta a cada dia que passa. Nesse país tem duas coisas que estão aumentando muito: o assassinato de jovens, principalmente negros, e a violência contra as mulheres.
(MAURÍCIO): A senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, que ocupa o posto de procuradora da mulher do Senado, avalia que a instalação da comissão é essencial para reverter a tendência de crescimento dos casos de violência:
(VANESSA): O que mostra que a gente precisa promover um acompanhamento muito próximo a essa crescente, a esses casos crescentes de violência para continuar a propor ações. Sejam elas mudanças na legislação ou medidas efetivas adotadas pelo poder público e até mesmo pela sociedade. (MAURÍCIO): Também a senadora Regina Sousa, do PT do Piauí, comemorou a iniciativa de criar a comissão:
(REGINA SOUSA): na luta das mulheres talvez o que mostra uma regressão é na questão da violência. A gente avançou muito nos espaços institucionais, mas a violência não sei por que se ela está mais visível, mostrou mais a coisa tão barbara. E pior ainda, a violência doméstica quase sempre é alguém da afetividade da mulher que a violenta. E mais que oportuna a instalação dessa comissão.
(Repórter): A Comissão Mista Permanente de Combate à Violência Contra a Mulher foi proposta pela CPI mista da violência contra a mulher, que investigou até 2012 as agressões relacionadas ao gênero feminino. Da Rádio Senado, Maurício de Santi.