Senadores preocupam-se com deterioração da democracia na Venezuela
LOC: SENADORES MANIFESTARAM PREOCUPAÇÃO COM A SITUAÇÃO NA VENEZUELA, APÓS A PRISÃO DO PREFEITO DA CAPITAL, CARACAS, ACUSADO DE CONSPIRAÇÃO E TENTATIVA DE GOLPE PELO PRESIDENTE NICOLÁS MADURO.
LOC: OS PARLAMENTARES COBRAM DO GOVERNO BRASILEIRO UM POSICIONAMENTO FIRME CONTRA O QUE CLASSIFICAM DE DETERIORAÇÃO DA DEMOCRACIA NO PAÍS VIZINHO. REPÓRTER NARA FERREIRA:
(Repórter) O prefeito de Caracas e líder de oposição, Antonio Ledezma, foi detido preventivamente na quinta-feira e teve prisão provisória decretada na sexta, acusado pelo presidente Nicolas Maduro, de tentativa de golpe de Estado. Ele foi levado para um presídio na periferia de Caracas, onde também está preso há um ano o oposicionista Leopoldo López, acusado de incitar a violência no país. Ledezma, de 59 anos, foi senador, deputado e governador. Ele foi eleito em 2009 e reeleito em 2013 como prefeito de Caracas. Para o senador Álvaro Dias, a prisão foi mais um ato de autoritarismo de Nicolas Maduro, e o governo brasileiro não pode se manter em silêncio. O senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, que presidiu a Comissão de Relações Exteriores do Senado nos últimos dois anos, critica a postura do governo brasileiro diante do que chama de violação dos direitos humanos e das liberdades democráticas no país vizinho.
(Ricardo Ferraço) Nossa solidariedade e estreita vinculação histórica com nossos irmãos argentinos e venezuelanos, por exemplo, não pode continuar sendo confundida com aceitação automática de toda sorte de desmandos e prejuízos. Por nossa longa tradição e preceitos constitucionais, o Brasil não interfere em assuntos internos de outros países, no entanto não podemos deixar de nos pronunciar sobre a situação interna de qualquer país, desde que se transforme em assuntos de natureza internacional, que possa interessar à vida doméstica dos demais países do continente.
(Repórter) O senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, também cobra do governo brasileiro que se manifeste publicamente sobre a prisão do prefeito de Caracas, porque haveria riscos para a democracia na Venezuela - além de vizinha, parceira do Brasil no Mercosul.
LOC: OS PARLAMENTARES COBRAM DO GOVERNO BRASILEIRO UM POSICIONAMENTO FIRME CONTRA O QUE CLASSIFICAM DE DETERIORAÇÃO DA DEMOCRACIA NO PAÍS VIZINHO. REPÓRTER NARA FERREIRA:
(Repórter) O prefeito de Caracas e líder de oposição, Antonio Ledezma, foi detido preventivamente na quinta-feira e teve prisão provisória decretada na sexta, acusado pelo presidente Nicolas Maduro, de tentativa de golpe de Estado. Ele foi levado para um presídio na periferia de Caracas, onde também está preso há um ano o oposicionista Leopoldo López, acusado de incitar a violência no país. Ledezma, de 59 anos, foi senador, deputado e governador. Ele foi eleito em 2009 e reeleito em 2013 como prefeito de Caracas. Para o senador Álvaro Dias, a prisão foi mais um ato de autoritarismo de Nicolas Maduro, e o governo brasileiro não pode se manter em silêncio. O senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, que presidiu a Comissão de Relações Exteriores do Senado nos últimos dois anos, critica a postura do governo brasileiro diante do que chama de violação dos direitos humanos e das liberdades democráticas no país vizinho.
(Ricardo Ferraço) Nossa solidariedade e estreita vinculação histórica com nossos irmãos argentinos e venezuelanos, por exemplo, não pode continuar sendo confundida com aceitação automática de toda sorte de desmandos e prejuízos. Por nossa longa tradição e preceitos constitucionais, o Brasil não interfere em assuntos internos de outros países, no entanto não podemos deixar de nos pronunciar sobre a situação interna de qualquer país, desde que se transforme em assuntos de natureza internacional, que possa interessar à vida doméstica dos demais países do continente.
(Repórter) O senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, também cobra do governo brasileiro que se manifeste publicamente sobre a prisão do prefeito de Caracas, porque haveria riscos para a democracia na Venezuela - além de vizinha, parceira do Brasil no Mercosul.
