Quase 50 mil foram resgatados de trabalho escravo nos últimos 20 anos
LOC: O DIA 28 DE JANEIRO MARCA O DIA NACIONAL DE COMBATE AO TRABALHO ESCRAVO. NOS ÚLTIMOS 20 ANOS, CERCA DE CINQUENTA MIL PESSOAS FORAM RESGATADAS DO TRABALHO ESCRAVO NO BRASIL
LOC: AS PUNIÇÕES PARA ESSE CRIME FICARAM MAIS SEVERAS COM A AJUDA DO SENADO FEDERAL. OS DETALHES COM A REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS.
TÉC: Um levantamento feito pela divisão de fiscalização para a erradicação do trabalho escravo, do Ministério do Trabalho e divulgado pela Agência Brasil, contabilizou o resgate de 50 mil pessoas vítimas deste tipo de crime nos últimos 20 anos. Um dos avanços no combate a essa prática foi aprovação da PEC do Trabalho Escravo no primeiro semestre de 2014, pelo Congresso Nacional. O texto ficou em analise durante 15 anos e agora faz parte da Constituição brasileira. Entre as inovações, está a expropriação de imóveis, tanto rurais como urbanos, onde for identificada a exploração de trabalho escravo. O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, lembrou que a escravidão hoje é uma prática disfarçada por meio de ações como trabalho forçado e servidão por dívidas.
(Renan Calheiros) Após mais de um século da abolição, não podemos dizer que estamos livres desse mal. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho, ainda hoje existem pelo menos 20 milhões de pessoas submetidas a trabalho forçado em todo o mundo. E boa parte desse contingente encontra-se aqui na América Latina .
(REPÓRTER) Apesar da mudança na Constituição, as medidas previstas só vão entrar em vigor depois da aprovação de um projeto de lei para definir o que pode ser considerado trabalho escravo e como será o processo de desapropriação. Segundo o Código Penal Brasileiro, o trabalho escravo é caracterizado por condições degradantes de trabalho, jornada exaustiva, trabalho forçado ou servidão por dívida. As denuncias de situações de trabalho escravo podem ser feitas por meio do Disque 100, e nos postos do ministério do trabalho e do Ministério público do trabalho. O dia 28 de janeiro foi escolhido o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo em homenagem aos quatro fiscais do trabalho assassinados há 11 anos nesta data enquanto investigavam denúncias em Unaí, Minas Gerais.
LOC: AS PUNIÇÕES PARA ESSE CRIME FICARAM MAIS SEVERAS COM A AJUDA DO SENADO FEDERAL. OS DETALHES COM A REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS.
TÉC: Um levantamento feito pela divisão de fiscalização para a erradicação do trabalho escravo, do Ministério do Trabalho e divulgado pela Agência Brasil, contabilizou o resgate de 50 mil pessoas vítimas deste tipo de crime nos últimos 20 anos. Um dos avanços no combate a essa prática foi aprovação da PEC do Trabalho Escravo no primeiro semestre de 2014, pelo Congresso Nacional. O texto ficou em analise durante 15 anos e agora faz parte da Constituição brasileira. Entre as inovações, está a expropriação de imóveis, tanto rurais como urbanos, onde for identificada a exploração de trabalho escravo. O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, lembrou que a escravidão hoje é uma prática disfarçada por meio de ações como trabalho forçado e servidão por dívidas.
(Renan Calheiros) Após mais de um século da abolição, não podemos dizer que estamos livres desse mal. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho, ainda hoje existem pelo menos 20 milhões de pessoas submetidas a trabalho forçado em todo o mundo. E boa parte desse contingente encontra-se aqui na América Latina .
(REPÓRTER) Apesar da mudança na Constituição, as medidas previstas só vão entrar em vigor depois da aprovação de um projeto de lei para definir o que pode ser considerado trabalho escravo e como será o processo de desapropriação. Segundo o Código Penal Brasileiro, o trabalho escravo é caracterizado por condições degradantes de trabalho, jornada exaustiva, trabalho forçado ou servidão por dívida. As denuncias de situações de trabalho escravo podem ser feitas por meio do Disque 100, e nos postos do ministério do trabalho e do Ministério público do trabalho. O dia 28 de janeiro foi escolhido o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo em homenagem aos quatro fiscais do trabalho assassinados há 11 anos nesta data enquanto investigavam denúncias em Unaí, Minas Gerais.
