Cyro Miranda defende ampla reforma na Previdência Social
LOC: O SENADOR CYRO MIRANDA, DO PSDB DE GOIÁS, DEFENDE UMA REFORMA AMPLA NA PREVIDÊNCIA SOCIAL.
LOC: SEGUNDO O SENADOR É PRECISO ACABAR COM OS EXAGEROS NOS VALORES DOS BENEFÍCIOS. REPÓRTER FRANCISCO COELHO.
TÉC: Em dezembro, a Presidência da República enviou ao Congresso Nacional uma Medida Provisória que altera as regras para a concessão de benefícios da Previdência Social. De acordo com o texto, só terá direito a pensão por morte quem for casado ou viver em união estável por, pelo menos, dois anos. O valor pago também sofre mudanças. O beneficiário receberá 50 por cento do salário do morto mais 10 por cento de cada dependente, até atingir o limite de 100 por cento. O objetivo do Governo é cortar gastos. A previsão de economia é 18 bilhões de reais por ano. Na avaliação do senador Cyro Miranda, do PSDB de Goiás, é preciso fazer uma reforma da Previdência que acabe com as aposentadorias com valores exagerados.
(Cyro) Esse país não aguenta continuar assim e não adianta. Nós vamos ter um número de inativos maior do que os pagantes e cada vez mais nós vamos oferecer menos para os contribuintes. Nós temos que acabar com as disparidades das aposentadorias que são extremamente exageradas. Por que um trabalhador normal recolhe o máximo durante a vida e inteira e quando vai se aposentar recebe no máximo oito mil reais enquanto há aposentadorias milionárias?
(Rep.) De acordo com a MP, a partir de março o número mínimo de contribuições necessárias para a concessão da pensão por morte passa para 24 meses. Pela regra atual, apenas uma contribuição é necessária para ter acesso ao benefício. Para Cyro Miranda, se nada for feito o brasileiro terá uma aposentadoria cada vez menor.
(Ciro) O país tem que resolver esse problema da Previdência porque senão nós não vamos ter previdência. Nós vamos ter uma previdência parca. O que está acontecendo é que cada vez se diminuir o valor, então daqui um pouquinho ela vai chegar a pouco mais de um salário mínimo para poder abrigar todos.
(Rep.) A Medida Provisória já está em vigor, mas pode sofrer alterações no Congresso a partir de fevereiro.
LOC: SEGUNDO O SENADOR É PRECISO ACABAR COM OS EXAGEROS NOS VALORES DOS BENEFÍCIOS. REPÓRTER FRANCISCO COELHO.
TÉC: Em dezembro, a Presidência da República enviou ao Congresso Nacional uma Medida Provisória que altera as regras para a concessão de benefícios da Previdência Social. De acordo com o texto, só terá direito a pensão por morte quem for casado ou viver em união estável por, pelo menos, dois anos. O valor pago também sofre mudanças. O beneficiário receberá 50 por cento do salário do morto mais 10 por cento de cada dependente, até atingir o limite de 100 por cento. O objetivo do Governo é cortar gastos. A previsão de economia é 18 bilhões de reais por ano. Na avaliação do senador Cyro Miranda, do PSDB de Goiás, é preciso fazer uma reforma da Previdência que acabe com as aposentadorias com valores exagerados.
(Cyro) Esse país não aguenta continuar assim e não adianta. Nós vamos ter um número de inativos maior do que os pagantes e cada vez mais nós vamos oferecer menos para os contribuintes. Nós temos que acabar com as disparidades das aposentadorias que são extremamente exageradas. Por que um trabalhador normal recolhe o máximo durante a vida e inteira e quando vai se aposentar recebe no máximo oito mil reais enquanto há aposentadorias milionárias?
(Rep.) De acordo com a MP, a partir de março o número mínimo de contribuições necessárias para a concessão da pensão por morte passa para 24 meses. Pela regra atual, apenas uma contribuição é necessária para ter acesso ao benefício. Para Cyro Miranda, se nada for feito o brasileiro terá uma aposentadoria cada vez menor.
(Ciro) O país tem que resolver esse problema da Previdência porque senão nós não vamos ter previdência. Nós vamos ter uma previdência parca. O que está acontecendo é que cada vez se diminuir o valor, então daqui um pouquinho ela vai chegar a pouco mais de um salário mínimo para poder abrigar todos.
(Rep.) A Medida Provisória já está em vigor, mas pode sofrer alterações no Congresso a partir de fevereiro.
