Sancionada lei que garante pensão vitalícia à ex-ginasta Lais Souza
LOC: A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF SANCIONOU NESTA TERÇA-FEIRA A PENSÃO VITALÍCIA À ATLETA LAÍS SOUZA, QUE FICOU TETRAPLÉGICA HÁ UM ANO APÓS UM ACIDENTE NA NEVE, DURANTE A PREPARAÇÃO PARA OS JOGOS DE INVERNO DA RÚSSIA.
LOC: O BENEFÍCIO SERÁ IGUAL AO TETO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL E SERÁ PAGO PELA UNIÃO.
TÉC: No dia 27 de janeiro de 2014, a atleta olímpica Laís da Silva Souza sofreu um acidente na cidade norte-americana de Salt Lake City, ao treinar para representar o Brasil no esqui aéreo nos Jogos Olímpicos de Inverno da Rússia. Laís bateu em uma árvore e fraturou a terceira vértebra, teve uma lesão definitiva na medula espinhal e ficou paralisada do pescoço para baixo. Além do esqui, Laís Souza também representou o Brasil, como parte da equipe de ginástica olímpica, em diversas competições internacionais, como as Olimpíadas de Atenas e de Pequim. Para recompensar a dedicação da atleta, a deputada Mara Gabrilli, do PSDB de São Paulo, ela mesma tetraplégica por conta de um acidente de carro, propôs a concessão de uma pensão vitalícia mensal. O senador Eduardo Suplicy, do PT paulista, que foi relator do projeto durante a análise no Senado, lembrou que Laís representava o Brasil no momento em que se acidentou e que ela merece esse reconhecimento do País.
(Eduardo Suplicy) A atleta Lais Souza, construiu uma carreira baseada na garra, na perseverança e no sucesso, interrompida recentemente por uma grave fatalidade. Lais é oriunda de uma família humilde de Ribeirão Preto, no Estado de São Paulo. Aos doze anos de idade já integrava a Seleção Brasileira de Ginástica Olímpica. Aos quinze anos, representou o Brasil nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, na qual obteve a inédita nona colocação por equipes. No ano seguinte, alcançou seus mais expressivos resultados ao conquistar a medalha de ouro na Copa do Mundo de Cottbus e Sttutgart, na Alemanha.
(Repórter) O benefício será de quatro mil, 390 reais, equivalente ao teto da Previdência Social, e será atualizado pelos mesmos índices estabelecidos pelo INSS. A pensão vai ser vitalícia e pessoal, ou seja, não pode ser transmitida a eventuais herdeiros.
LOC: O BENEFÍCIO SERÁ IGUAL AO TETO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL E SERÁ PAGO PELA UNIÃO.
TÉC: No dia 27 de janeiro de 2014, a atleta olímpica Laís da Silva Souza sofreu um acidente na cidade norte-americana de Salt Lake City, ao treinar para representar o Brasil no esqui aéreo nos Jogos Olímpicos de Inverno da Rússia. Laís bateu em uma árvore e fraturou a terceira vértebra, teve uma lesão definitiva na medula espinhal e ficou paralisada do pescoço para baixo. Além do esqui, Laís Souza também representou o Brasil, como parte da equipe de ginástica olímpica, em diversas competições internacionais, como as Olimpíadas de Atenas e de Pequim. Para recompensar a dedicação da atleta, a deputada Mara Gabrilli, do PSDB de São Paulo, ela mesma tetraplégica por conta de um acidente de carro, propôs a concessão de uma pensão vitalícia mensal. O senador Eduardo Suplicy, do PT paulista, que foi relator do projeto durante a análise no Senado, lembrou que Laís representava o Brasil no momento em que se acidentou e que ela merece esse reconhecimento do País.
(Eduardo Suplicy) A atleta Lais Souza, construiu uma carreira baseada na garra, na perseverança e no sucesso, interrompida recentemente por uma grave fatalidade. Lais é oriunda de uma família humilde de Ribeirão Preto, no Estado de São Paulo. Aos doze anos de idade já integrava a Seleção Brasileira de Ginástica Olímpica. Aos quinze anos, representou o Brasil nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, na qual obteve a inédita nona colocação por equipes. No ano seguinte, alcançou seus mais expressivos resultados ao conquistar a medalha de ouro na Copa do Mundo de Cottbus e Sttutgart, na Alemanha.
(Repórter) O benefício será de quatro mil, 390 reais, equivalente ao teto da Previdência Social, e será atualizado pelos mesmos índices estabelecidos pelo INSS. A pensão vai ser vitalícia e pessoal, ou seja, não pode ser transmitida a eventuais herdeiros.
