Gurgacz diz que balança comercial só não foi pior por conta do agronegócio — Rádio Senado

Gurgacz diz que balança comercial só não foi pior por conta do agronegócio

LOC: O SENADOR ACIR GURGACZ, DO PDT DE RONDÔNIA, DISSE QUE O RESULTADO DA BALANÇA COMERCIAL, EM 2014, SÓ NÃO FOI PIOR POR CAUSA DO AGRONEGÓCIO.  

LOC: O BRASIL REGISTROU UM DÉFICIT DE QUASE QUATRO BILHÕES DE DÓLARES ENTRE O QUE O PAÍS COMPROU E VENDEU NO COMÉRCIO EXTERIOR. A REPORTAGEM É DE MAURÍCIO DE SANTI: 

TÉC: O déficit na balança comercial no ano passado foi de três bilhões 930 milhões de reais, segundo os números divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. É a primeira vez em 14 anos em que as importações superaram as exportações. Os países que mais venderam para o Brasil foram a China, os Estados Unidos e a Argentina. Para o senador Acir Gugacz, do PDT de Rondônia, o resultado poderia ter sido ainda pior se não fossem as exportações do setor agrícola: 

(ACIR GURGACZ) o setor continua com um bom desempenho nas exportações e de janeiro a novembro acumula um superávit de 74,6 bilhões de dólares. Nossa balança comercial está deficitária mesmo com o bom desempenho do agronegócio, imaginemos se nós não tivéssemos essa produção da agricultura brasileira, da pecuária brasileira. 

(REPÓRTER) A maior retração das exportações brasileiras, em 2014, se deu no setor de manufaturados, uma queda de 13 vírgula sete por cento. O novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o senador licenciado Armando Monteiro, do PTB de Pernambuco, disse que espera o apoio do Congresso Nacional na aprovação de propostas que melhorem a competitividade dos produtos brasileiros no exterior: 


(MONTEIRO) Temos a questão da tributação do comércio eletrônico. Há questões regulatórias. Temos a questão ligada à Lei de Licitações, o Marco Regulatório do setor mineral. Temos muito ainda o que fazer para melhorar esse ambiente de operação e o Congresso dará uma contribuição muito importante. 

(REPÓRTER) Em relação aos mercados, as vendas do Brasil para o Mercosul registraram a maior queda, 15 vírgula dois por cento, com destaque para a redução de quase 30 por cento nas compras argentinas de automóveis, autopeças e veículos de carga fabricados no Brasil.
06/01/2015, 11h09 - ATUALIZADO EM 06/01/2015, 11h09
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