Comissão de Educação promoveu 20 audiências públicas em 2014
LOC: A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DO SENADO PROMOVEU VINTE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS EM 2014.
LOC: OS SENADORES DEBATERAM TEMAS COMO A ORGANIZAÇÃO DA COPA DO MUNDO, A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E O ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA. CONFIRA O BALANÇO DOS DEBATES DO ANO NA REPORTAGEM DE ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: Mesmo com um calendário espremido entre a Copa do Mundo e as eleições, a Comissão de Educação se debruçou sobre temas importantes para a Nação. Um deles, a própria realização da Copa, seus preparativos e o seu legado. O presidente do colegiado, Cyro Miranda, do PSDB de Goiás, expressou a preocupação da comissão com os atrasos das obras.
(Cyro Miranda) As coisas estão se afunilando, o dia D está chegando e as coisas estão atrasadas em todas as áreas. O que nós estamos vendo, está sendo noticiado: o Brasil está na marca do pênalti literalmente nessa Copa.
(Repórter) O então ministro do Esporte, Aldo Rebelo, veio à comissão e garantiu que não haveria grandes problemas nos transportes durante a Copa, o que de modo geral se confirmou. Mas continuaram as críticas de que a infraestrutura prometida não se concretizou. O futebol foi tema ainda de uma audiência com foco na situação dos clubes e o calendário da competição nacional. O movimento Bom Senso Futebol Clube, criado por jogadores, pediu mudanças no calendário, transparência e responsabilidade financeira para os cartolas e conforto e segurança para os torcedores. O jornalista da ESPN Mauro Cezar Pereira reclamou que com as regras atuais, é impossível renovar a administração do futebol.
(Mauro Cezar Pereira) O futebol brasileiro está nas mãos de um grupo de pessoas, que são as 27 federações, os 20 clubes que são muitas vezes subservientes a essa situação, os clubes jamais enfrentam a CBF mesmo quando se sentem prejudicados. E o futebol brasileiro não sai do lugar.
(Repórter) Outro assunto que ganhou repercussão foi o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A Comissão de Educação do Senado ouviu o idealizador do movimento "Simplificando a Ortografia", professor Ernani Pimentel. A proposta de uma nova reforma, que acabaria com o “H” mudo no início das palavras e trocaria o "CH" por "X" em todos os casos, provocou polêmica porque muitos entenderam que o Senado é que queria mudar a forma da escrita. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, reafirmou que o papel da comissão é mediar a discussão, e não promover mudanças na ortografia.
(Ana Amélia) Nós não somos especialistas em língua portuguesa. Nós somos apenas senadores e temos a responsabilidade de tentar aqui buscar esse consenso. Não vamos mexer uma vírgula no conteúdo do acordo, não podemos.
(Repórter) Os senadores debateram ainda temas como a nova Lei de Drogas, o combate à psicofobia, a implementação do ensino online, a federalização da educação de base e a construção de uma base curricular comum para todas as escolas do País.
LOC: OS SENADORES DEBATERAM TEMAS COMO A ORGANIZAÇÃO DA COPA DO MUNDO, A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E O ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA. CONFIRA O BALANÇO DOS DEBATES DO ANO NA REPORTAGEM DE ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: Mesmo com um calendário espremido entre a Copa do Mundo e as eleições, a Comissão de Educação se debruçou sobre temas importantes para a Nação. Um deles, a própria realização da Copa, seus preparativos e o seu legado. O presidente do colegiado, Cyro Miranda, do PSDB de Goiás, expressou a preocupação da comissão com os atrasos das obras.
(Cyro Miranda) As coisas estão se afunilando, o dia D está chegando e as coisas estão atrasadas em todas as áreas. O que nós estamos vendo, está sendo noticiado: o Brasil está na marca do pênalti literalmente nessa Copa.
(Repórter) O então ministro do Esporte, Aldo Rebelo, veio à comissão e garantiu que não haveria grandes problemas nos transportes durante a Copa, o que de modo geral se confirmou. Mas continuaram as críticas de que a infraestrutura prometida não se concretizou. O futebol foi tema ainda de uma audiência com foco na situação dos clubes e o calendário da competição nacional. O movimento Bom Senso Futebol Clube, criado por jogadores, pediu mudanças no calendário, transparência e responsabilidade financeira para os cartolas e conforto e segurança para os torcedores. O jornalista da ESPN Mauro Cezar Pereira reclamou que com as regras atuais, é impossível renovar a administração do futebol.
(Mauro Cezar Pereira) O futebol brasileiro está nas mãos de um grupo de pessoas, que são as 27 federações, os 20 clubes que são muitas vezes subservientes a essa situação, os clubes jamais enfrentam a CBF mesmo quando se sentem prejudicados. E o futebol brasileiro não sai do lugar.
(Repórter) Outro assunto que ganhou repercussão foi o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A Comissão de Educação do Senado ouviu o idealizador do movimento "Simplificando a Ortografia", professor Ernani Pimentel. A proposta de uma nova reforma, que acabaria com o “H” mudo no início das palavras e trocaria o "CH" por "X" em todos os casos, provocou polêmica porque muitos entenderam que o Senado é que queria mudar a forma da escrita. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, reafirmou que o papel da comissão é mediar a discussão, e não promover mudanças na ortografia.
(Ana Amélia) Nós não somos especialistas em língua portuguesa. Nós somos apenas senadores e temos a responsabilidade de tentar aqui buscar esse consenso. Não vamos mexer uma vírgula no conteúdo do acordo, não podemos.
(Repórter) Os senadores debateram ainda temas como a nova Lei de Drogas, o combate à psicofobia, a implementação do ensino online, a federalização da educação de base e a construção de uma base curricular comum para todas as escolas do País.