CDH debate situação das TVs comunitárias — Rádio Senado

CDH debate situação das TVs comunitárias

LOC: A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DEBATEU A SITUAÇÃO DAS TVS COMUNITÁRIAS. OS REPRESENTANTES DO SETOR PEDIRAM IGUALDADE DE CONDIÇÕES COM AS EMISSORAS COMERCIAIS. 

LOC: A SENADORA ANA RITA, DO PT DO ESPÍRITO SANTO, QUE PRESIDIU A AUDIÊNCIA, SE COMPROMETEU A LEVAR OS PLEITOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. 

(Repórter) Representantes das TVs comunitárias estiveram em uma audiência da Comissão de Direitos Humanos do Senado, para debaterem a sua atuação na Sociedade. A audiência havia sido requerida pela senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo, que se comprometeu a levar os pleitos das redes de TVs comunitárias e públicas ao Poder Executivo. Eles pedem igualdade de condições com as emissoras comerciais nos critérios de captação de anúncios. A senadora destacou a importância dessas TVs como o elo local com a informação globalizada. 

(Ana Amélia) É o papel educativo que essa rede de mídias, tanto televisivas, como das rádios, têm no processo da educação de nosso povo. E que discute localmente, com uma visão global, mas discute as questões localmente. Eu espero que essa audiência pública possa contribuir pra fortalecer estes instrumentos, como uma política pública de fato, que tenha recursos públicos. 

(Repórter) Evelin Maciel, da Associação Brasileira de Televisões e Rádios Legislativas, destacou o custo alto do investimento de um equipamento de transmissão digital, na faixa dos 500 mil reais. Já Paulo Miranda, da Associação Brasileira de Canais Comunitários ressaltou que apesar de poderem receber legalmente publicidade oficial, são discriminados. 

(Paulo Miranda) É que nós conseguimos enfim ser reconhecidos, depois quase terminando o governo da presidente Dilma, pela Secom, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Aí vem mais um porém: a gente abriu as portas e tal, agora em outubro, mas a veiculação da mídia que eles estão nos oferecendo varia aí de 11 reais a 150 reais. Quer dizer, a mídia alternativa comunitária, que abre suas portas pra Sociedade, já é discriminada com poucos recursos. 

(Repórter) Também participaram Valter Sanches, da Rede TVT; Carlos Alberto Almeida, da TELESUR e André Barbosa, da Empresa Brasil de Comunicação.
15/12/2014, 07h06 - ATUALIZADO EM 15/12/2014, 07h06
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