Congresso adia votação do relatório de receitas da União
LOC: SESSÃO DO CONGRESSO ADIA VOTAÇÃO DO RELATÓRIO DE RECEITAS NA COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO.
LOC: A PREVISÃO DE ARRECADAÇÃO DA UNIÃO SÓ DEVE SER VOTADA NA TERÇA-FEIRA, COMO CONTA A REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
(Repórter) A votação do relatório de avaliação de receitas e despesas da União de 2015 foi adiada para terça-feira. Ela seria realizada após a sessão do Congresso que votou o texto base do projeto que desobriga o Governo a cumprir a meta do superávit primário. A discussão durou mais de dezoito horas e impossibilitou que a Comissão Mista de Orçamento se reunisse. O parecer do deputado Paulo Pimenta, do PT do Rio Grande do Sul, aumenta a previsão de arrecadação do Governo em mais de 21 bilhões de reais, alegando, entre outros motivos, que os efeitos do crescimento da economia haviam sido subestimados. A estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro para o próximo ano caiu de três para dois por cento. O senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará, questionou que os números do relatório diferem muito dos do mercado financeiro.
(Flexa Ribeiro) “Em 2015 a receita prevista não será efetuada. E o nosso relator ainda acrescentou mais 21 bilhões de reais no aumento de receita. A expectativa do mercado, e essa tem sido a realidade, é de que o crescimento de 2014 seja algo próximo de zero. O dobro de zero é zero. Então não tem o que aumentar.”
(Repórter) O presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Devanir Ribeiro, do PT de São Paulo, está confiante de que o relatório seja aprovado na próxima sessão. Para ele, a previsão não está superestimada, como afirma a oposição.
(Devanir Ribeiro) “A receita é a receita, não adianta querer reinventar a roda. E outra, ela é uma previsão. Que pode ser pra mais ou pra menos. É melhor que seja para menos e depois você ajusta pra mais do que você fazer pra mais e não ter arrecadado. Como o mundo está virado, principalmente na área da economia, e estamos dentro dessa redoma, espero que dê certo, eu acho que é tranquilo.”
(repórter) Na terça-feira, a Comissão de Orçamento também vai receber o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, para uma audiência pública conjunta. Ele deve discutir o cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial.
LOC: A PREVISÃO DE ARRECADAÇÃO DA UNIÃO SÓ DEVE SER VOTADA NA TERÇA-FEIRA, COMO CONTA A REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
(Repórter) A votação do relatório de avaliação de receitas e despesas da União de 2015 foi adiada para terça-feira. Ela seria realizada após a sessão do Congresso que votou o texto base do projeto que desobriga o Governo a cumprir a meta do superávit primário. A discussão durou mais de dezoito horas e impossibilitou que a Comissão Mista de Orçamento se reunisse. O parecer do deputado Paulo Pimenta, do PT do Rio Grande do Sul, aumenta a previsão de arrecadação do Governo em mais de 21 bilhões de reais, alegando, entre outros motivos, que os efeitos do crescimento da economia haviam sido subestimados. A estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro para o próximo ano caiu de três para dois por cento. O senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará, questionou que os números do relatório diferem muito dos do mercado financeiro.
(Flexa Ribeiro) “Em 2015 a receita prevista não será efetuada. E o nosso relator ainda acrescentou mais 21 bilhões de reais no aumento de receita. A expectativa do mercado, e essa tem sido a realidade, é de que o crescimento de 2014 seja algo próximo de zero. O dobro de zero é zero. Então não tem o que aumentar.”
(Repórter) O presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Devanir Ribeiro, do PT de São Paulo, está confiante de que o relatório seja aprovado na próxima sessão. Para ele, a previsão não está superestimada, como afirma a oposição.
(Devanir Ribeiro) “A receita é a receita, não adianta querer reinventar a roda. E outra, ela é uma previsão. Que pode ser pra mais ou pra menos. É melhor que seja para menos e depois você ajusta pra mais do que você fazer pra mais e não ter arrecadado. Como o mundo está virado, principalmente na área da economia, e estamos dentro dessa redoma, espero que dê certo, eu acho que é tranquilo.”
(repórter) Na terça-feira, a Comissão de Orçamento também vai receber o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, para uma audiência pública conjunta. Ele deve discutir o cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial.
