Lançamento de satélite brasileiro deve ampliar oferta de telefonia celular — Rádio Senado

Lançamento de satélite brasileiro deve ampliar oferta de telefonia celular

LOC: O LANÇAMENTO DO PRIMEIRO SATÉLITE BRASILEIRO EM 2016 DEVE AMPLIAR A OFERTA E MELHORAR A QUALIDADE DE TELEFONIA CELULAR E INTERNET, PRINCIPALMENTE NA REGIÃO NORTE. 

LOC: A AVALIAÇÃO FOI FEITA EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA PARA DISCUTIR O PROGRAMA ESPACIAL BRASILEIRO. REPÓRTER GEORGE CARDIM.  

TÉC: O primeiro satélite geoestacionário brasileiro deve entrar em órbita no final de 2016 e começar a funcionar em 2017. O satélite busca ampliar a oferta e melhorar a qualidade da telefonia celular e da conexão da internet em mais de duas mil cidades afastadas dos grandes centros, localizadas em regiões de difícil acesso ou na zona rural. O lançamento faz parte do programa espacial brasileiro e foi discutido com autoridades e especialistas pela Comissão de Ciência e Tecnologia. O senador Aníbal Diniz, do PT do Acre, disse que a nova tecnologia vai beneficiar principalmente a região norte, onde não é possível chegar com a rede de fibra ótica. 

(Diniz) O Programa Nacional de Banda Larga é uma demonstração inequívoca de quão importante é o Sistema Espacial Brasileiro que vai chegar as regiões mais isoladas e possibilitar uma infinidade de opções de acesso à cultura, ao conhecimento, à possibilidade de cursos à distância e tal, é um exemplo de como isto pode ser importante na vida das pessoas. 

(REPÓRTER) O tenente coronel Anderson Alvarenga, do Ministério da Defesa, explicou que o equipamento também vai contar com a chamada banda x, de uso exclusivo militar, e garantir mais segurança contra a espionagem e nas comunicações militares e estratégicas do governo. 

(Anderson) Maior segurança. Passaremos de uma situação onde nós tínhamos apenas o controle das comunicações, e nós teremos o controle do satélite e o controle das comunicações. O controle do satélite exclusivamente em território brasileiro nas mãos de brasileiros. 

(REPÓRTER) Representantes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, da Agência Espacial Brasileira e do IPEA também defenderam que o setor é estratégico para o desenvolvimento de uma indústria de alta tecnologia, das telecomunicações e para o monitoramento de dados climáticos.
18/11/2014, 00h29 - ATUALIZADO EM 18/11/2014, 00h29
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