Renan descarta votar projetos que comprometam contas públicas
LOC: O PRESIDENTE DO SENADO REAFIRMA RESPONSABILIDADE DO CONGRESSO NACIONAL DE NÃO VOTAR PROJETOS QUE COMPROMETAM AS CONTAS PÚBLICAS.
LOC: O GOVERNO TEME A APROVAÇÃO DA CHAMADA PAUTA-BOMBA COM PROPOSTAS QUE AUMENTEM DESPESAS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: A presidente Dilma Rousseff deverá se reunir nos próximos dias com as lideranças dos partidos aliados para pedir que não votem projetos que comprometam as contas públicas. Entre as propostas vetadas pela equipe econômica que aumentam gastos estão o reajuste salarial de diversas categorias do funcionalismo e o aumento de repasse do governo federal para o Fundo de Participação dos Municípios. O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, confirmou a votação do projeto que reduz os juros pagos pelos estados à União referentes a empréstimos. Pelo chamado indexador da dívida, no lugar do IGP-DI, a correção dos débitos será baseada na inflação mais 4% ou na taxa Selic, prevalecendo o menor valor. Ao lembrar que o projeto não cria despesas, embora reduza a arrecadação, Renan Calheiros ressaltou o compromisso do Congresso Nacional de não elevar os gastos públicos.
(Renan) Não há aqui no Senado essa preocupação. Não haverá pauta bomba. Temos preocupação com o equilíbrio fiscal. O que há com relação à troca do indexador apenas é que havia um compromisso de que logo após as eleições, esse projeto, que foi mandado pelo governo, seria apreciado.
REPÓRTER: Apesar da mágoa de aliados com o resultado das eleições, a senadora Gleisi Hoffmann do PT do Paraná, acredita que os parlamentares não serão irresponsáveis na tentativa de aprovarem os projetos que aumentam as despesas públicas.
(Gleisi) É legítimo e natural que os deputados que são representantes de suas bases queiram apresentar programas e projetos que beneficiem as suas bases. O que temos é que ter responsabilidade com a condução desses projetos. Nem todos são possíveis de serem efetivados. Penso que todos os líderes do PT e do PMDB têm essa responsabilidade.
REPÓRTER: Além de evitar a chamada pauta-bomba, o Palácio do Planalto tentará aprovar projetos importantes antes do recesso parlamentar, a exemplo do Orçamento Geral da União.
LOC: O GOVERNO TEME A APROVAÇÃO DA CHAMADA PAUTA-BOMBA COM PROPOSTAS QUE AUMENTEM DESPESAS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: A presidente Dilma Rousseff deverá se reunir nos próximos dias com as lideranças dos partidos aliados para pedir que não votem projetos que comprometam as contas públicas. Entre as propostas vetadas pela equipe econômica que aumentam gastos estão o reajuste salarial de diversas categorias do funcionalismo e o aumento de repasse do governo federal para o Fundo de Participação dos Municípios. O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, confirmou a votação do projeto que reduz os juros pagos pelos estados à União referentes a empréstimos. Pelo chamado indexador da dívida, no lugar do IGP-DI, a correção dos débitos será baseada na inflação mais 4% ou na taxa Selic, prevalecendo o menor valor. Ao lembrar que o projeto não cria despesas, embora reduza a arrecadação, Renan Calheiros ressaltou o compromisso do Congresso Nacional de não elevar os gastos públicos.
(Renan) Não há aqui no Senado essa preocupação. Não haverá pauta bomba. Temos preocupação com o equilíbrio fiscal. O que há com relação à troca do indexador apenas é que havia um compromisso de que logo após as eleições, esse projeto, que foi mandado pelo governo, seria apreciado.
REPÓRTER: Apesar da mágoa de aliados com o resultado das eleições, a senadora Gleisi Hoffmann do PT do Paraná, acredita que os parlamentares não serão irresponsáveis na tentativa de aprovarem os projetos que aumentam as despesas públicas.
(Gleisi) É legítimo e natural que os deputados que são representantes de suas bases queiram apresentar programas e projetos que beneficiem as suas bases. O que temos é que ter responsabilidade com a condução desses projetos. Nem todos são possíveis de serem efetivados. Penso que todos os líderes do PT e do PMDB têm essa responsabilidade.
REPÓRTER: Além de evitar a chamada pauta-bomba, o Palácio do Planalto tentará aprovar projetos importantes antes do recesso parlamentar, a exemplo do Orçamento Geral da União.
