Vigilante é preso e apontado como autor de 39 mortes em Goiânia — Rádio Senado

Vigilante é preso e apontado como autor de 39 mortes em Goiânia

LOC: VIGILANTE DE 26 ANOS É PRESO E APONTADO COMO AUTOR DE 39 MORTES EM GOIÂNIA 

LOC: PROPOSTA EM ANÁLISE NO SENADO DEFINE COMO SERIAL KILLER AUTOR DE TRÊS ASSASSINATOS, COM CLARA INTENÇÃO DE MATAR E CARACTERÍSTICAS IDÊNTICAS. REPÓRTER FRANCISCO COELHO.  

(Repórter) A prisão do vigilante Tiago da Rocha, em Goiânia, apontado como autor de 39 mortes, entre mulheres, gays e moradores de rua, reacendeu a discussão sobre uma legislação específica para punir assassinos em série. Projeto do ex-senador Romeu Tuma, que morreu em 2010, define como “serial killer” o criminoso que cometer no mínimo três assassinatos com clara intenção de matar e características idênticas. A proposta define que a pena mínima aplicada nesses casos deverá ser de trinta anos e determinada por assassinato. O relator, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, disse é preciso criar penas mais duras para os assassinatos em série.

(Vital do Rêgo) “Hoje é muito comum assassinatos cometidos por pessoas que não têm o menor controle emocional, são psicopatas, mas também outras pessoas que cometem esses crimes por absoluta falta de convivência social. Eu acho que a gente precisa ter um agravamento de pena o para esse tipo de crime cometido.” 

(Repórter) Vital também é o relator da proposta de atualização do Código Penal. Para ele, o novo Código vai criar condições para afastar o chamado “serial killer” do convívio em sociedade. 

(Vital do Rêgo) “Eu acho que tudo que a gente puder fazer para melhorar a relação social entre indivíduos e afastando seres que hoje contaminam esse convívio é possível. O Código é o instrumento que pode permitir isso aperfeiçoando o diploma legal existente.” 

(Repórter) Já a presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo, defende o acompanhamento psicológico em todo e qualquer assassinato. 

(Ana Rita) “É preciso, em minha opinião, que se pense num acompanhamento psicológico desde os primeiros crimes que a pessoa cometa e não esperar em diversos crimes para se pensar no acompanhamento psicológico.” 

(Repórter) A proposta em análise no Senado ainda prevê avaliação do perfil psicológico do assassino por cinco profissionais: dois psicólogos, dois psiquiatras e um especialista com experiência no assunto. 
17/10/2014, 08h02 - ATUALIZADO EM 17/10/2014, 08h02
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