Orçamento e LDO serão votados após as eleições de outubro
LOC: A LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS E A LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL DE 2015 VÃO SER VOTADAS SOMENTE APÓS AS ELEIÇÕES DE OUTUBRO.
LOC: PARA O SENADOR CYRO MIRANDA, DO PSDB DE GOIÁS, NÃO HÁ INTERESSE DO GOVERNO EM VOTAR AGORA O ORÇAMENTO E POR ISSO NÃO GARANTE O QUÓRUM. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
(Repórter) O presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Devanir Ribeiro, do PT de São Paulo, cancelou as reuniões comissão marcadas para o esforço concentrado por falta de quorum. Ele marcou novas reuniões para após as eleições. Devanir acredita que as eleições são a prioridade dos parlamentares e eles somente voltarão a Brasília após esse período.
(Devanir Ribeiro) Encerrei a de hoje, encerrei a de amanhã e agora a perspectiva é após as eleições, não tem outra... que não vai ter outra... que eu saiba as duas casas não têm nenhuma perspectiva de fazer nenhum esforço concentrado, então vai ser só a partir de 5 de outubro.
(Repórter) O senador Cyro Miranda, do PSDB de Goiás, afirmou que o Governo não quer votar a LDO e nem o Orçamento. Pela Constituição, a Lei de Diretrizes Orçamentárias deveria ter sido votada até o dia 17 de julho, para então começar a análise da Lei de Orçamento. Segundo Cyro Miranda, os sucessivos adiamentos da votação da LDO podem levar o Congresso a votar o Orçamento apenas em fevereiro de 2015.
(Cyro Miranda) Olha, nós estamos sentindo que o governo não quer votar esse orçamento, ou quer nos encurralar para o final do ano, para depois votar isso do jeito que ele quer. Agora eu acho que realmente eles fizeram corpo mole. Nós vamos terminar votando isso em fevereiro, março do ano que vem, no afogadilho.
(Repórter) O prazo para a votação da Lei Orçamentária é o dia 22 de dezembro. Caso não aconteça a análise, o governo terá que iniciar o ano utilizando os chamados duodécimos para as despesas correntes. Os duodécimos equivalem à décima segunda parte do orçamento do ano anterior, ou seja, se não for aprovado o Orçamento para 2015, o governo terá que usar uma parcela mensal com base no Orçamento executado em 2014 até a aprovação definitiva dos valores para 2015.
LOC: PARA O SENADOR CYRO MIRANDA, DO PSDB DE GOIÁS, NÃO HÁ INTERESSE DO GOVERNO EM VOTAR AGORA O ORÇAMENTO E POR ISSO NÃO GARANTE O QUÓRUM. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
(Repórter) O presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Devanir Ribeiro, do PT de São Paulo, cancelou as reuniões comissão marcadas para o esforço concentrado por falta de quorum. Ele marcou novas reuniões para após as eleições. Devanir acredita que as eleições são a prioridade dos parlamentares e eles somente voltarão a Brasília após esse período.
(Devanir Ribeiro) Encerrei a de hoje, encerrei a de amanhã e agora a perspectiva é após as eleições, não tem outra... que não vai ter outra... que eu saiba as duas casas não têm nenhuma perspectiva de fazer nenhum esforço concentrado, então vai ser só a partir de 5 de outubro.
(Repórter) O senador Cyro Miranda, do PSDB de Goiás, afirmou que o Governo não quer votar a LDO e nem o Orçamento. Pela Constituição, a Lei de Diretrizes Orçamentárias deveria ter sido votada até o dia 17 de julho, para então começar a análise da Lei de Orçamento. Segundo Cyro Miranda, os sucessivos adiamentos da votação da LDO podem levar o Congresso a votar o Orçamento apenas em fevereiro de 2015.
(Cyro Miranda) Olha, nós estamos sentindo que o governo não quer votar esse orçamento, ou quer nos encurralar para o final do ano, para depois votar isso do jeito que ele quer. Agora eu acho que realmente eles fizeram corpo mole. Nós vamos terminar votando isso em fevereiro, março do ano que vem, no afogadilho.
(Repórter) O prazo para a votação da Lei Orçamentária é o dia 22 de dezembro. Caso não aconteça a análise, o governo terá que iniciar o ano utilizando os chamados duodécimos para as despesas correntes. Os duodécimos equivalem à décima segunda parte do orçamento do ano anterior, ou seja, se não for aprovado o Orçamento para 2015, o governo terá que usar uma parcela mensal com base no Orçamento executado em 2014 até a aprovação definitiva dos valores para 2015.
