Embalagens de alimentos podem ter que destacar presença de lactose
LOC: AS EMBALAGENS DE ALIMENTOS PODERÃO TER QUE TRAZER, EM DESTAQUE, A INFORMAÇÃO SOBRE A PRESENÇA DE LACTOSE.
LOC: A OBRIGAÇÃO ESTÁ EM UMA PROPOSTA PRONTA PARA VOTAÇÃO NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DO SENADO. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
(Repórter) O autor da proposta, Paulo Bauer, justificou a necessidade de informar a presença de lactose de forma destacada na embalagem dos alimentos. O senador do PSDB de Santa Catarina alerta que pesquisas verificaram intolerância à lactose em percentuais que variam de 45 a 71% do povo brasileiro. E ele acredita que essa avaliação é otimista, porque estudos internacionais estimam que 75% da população mundial sofre de intolerância à lactose. Nem todos apresentam problemas de saúde porque mesmo presente, a sensibilidade a derivados de leite pode ser baixa diante do consumo. Mas aqueles que têm problemas de saúde sofrem duplamente, segundo o senador: até diagnosticar a alergia e depois, para distinguir os alimentos livres de lactose daqueles que têm leite.
(Paulo Bauer) E quando descobrem a causa, através de exames médicos, acabam tendo outra dificuldade. Elas não conseguem se alimentar adequadamente. Muitas vezes a pessoa compra uma bolacha e não consegue identificar a palavra “leite”, ou a palavra “lactose”. Então é preciso que a pessoa tenha a informação mais destacada, mais visível.
(Repórter) A proposta inicial era que as embalagens trouxessem a porcentagem de lactose presente nos alimentos. Mas Bauer foi procurado por representantes da indústria alimentícia, que explicaram que os testes para determinar o teor exato iriam encarecer os produtos.
(Paulo Bauer) É muito difícil você estabelecer uma quantidade exata para cada produto, porque varia muito a quantidade de lactose num produto não pela quantidade de leite que se utiliza, mas sim pelo tipo de leite. O setor da indústria informou ser impossível. Agora, dizer que tem lactose, assim como diz que tem glúten, não é difícil. A indústria compreendeu que é uma questão de saúde pública.
(Repórter) O relatório, do senador Cícero Lucena, do PSDB da Paraíba, é favorável. Caso seja aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais, o projeto segue diretamente para a Câmara dos Deputados.
LOC: A OBRIGAÇÃO ESTÁ EM UMA PROPOSTA PRONTA PARA VOTAÇÃO NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DO SENADO. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
(Repórter) O autor da proposta, Paulo Bauer, justificou a necessidade de informar a presença de lactose de forma destacada na embalagem dos alimentos. O senador do PSDB de Santa Catarina alerta que pesquisas verificaram intolerância à lactose em percentuais que variam de 45 a 71% do povo brasileiro. E ele acredita que essa avaliação é otimista, porque estudos internacionais estimam que 75% da população mundial sofre de intolerância à lactose. Nem todos apresentam problemas de saúde porque mesmo presente, a sensibilidade a derivados de leite pode ser baixa diante do consumo. Mas aqueles que têm problemas de saúde sofrem duplamente, segundo o senador: até diagnosticar a alergia e depois, para distinguir os alimentos livres de lactose daqueles que têm leite.
(Paulo Bauer) E quando descobrem a causa, através de exames médicos, acabam tendo outra dificuldade. Elas não conseguem se alimentar adequadamente. Muitas vezes a pessoa compra uma bolacha e não consegue identificar a palavra “leite”, ou a palavra “lactose”. Então é preciso que a pessoa tenha a informação mais destacada, mais visível.
(Repórter) A proposta inicial era que as embalagens trouxessem a porcentagem de lactose presente nos alimentos. Mas Bauer foi procurado por representantes da indústria alimentícia, que explicaram que os testes para determinar o teor exato iriam encarecer os produtos.
(Paulo Bauer) É muito difícil você estabelecer uma quantidade exata para cada produto, porque varia muito a quantidade de lactose num produto não pela quantidade de leite que se utiliza, mas sim pelo tipo de leite. O setor da indústria informou ser impossível. Agora, dizer que tem lactose, assim como diz que tem glúten, não é difícil. A indústria compreendeu que é uma questão de saúde pública.
(Repórter) O relatório, do senador Cícero Lucena, do PSDB da Paraíba, é favorável. Caso seja aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais, o projeto segue diretamente para a Câmara dos Deputados.
