CMA deve analisar divisão da reserva da Serra do Cachimbo - PA
LOC: A COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE DO SENADO DEVE ANALISAR A PROPOSTA QUE DIVIDE A RESERVA DA SERRA DO CACHIMBO, NO PARÁ.
LOC: O PROJETO CRIA DUAS NOVAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NA ÁREA, MAS NÃO TEM CONSENSO ENTRE ESPECIALISTAS, AUTORIDADES E MORADORES DA REGIÃO. REPÓRTER GEORGE CARDIM.
(Repórter) O relatório do senador Cícero Lucena, do PSDB da Paraíba, divide a área da reserva do Cachimbo em duas unidades de conservação: o Parque Nacional Nascentes da Serra do Cachimbo, com 160 mil hectares, e a Área de Proteção Ambiental Vale do XV, com quase 180 mil hectares. Pela legislação, as reservas biológicas devem ser preservadas sem qualquer interferência humana ou modificação ambiental. O autor da proposta, senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará, explicou que a mudança busca conciliar a preservação com o desenvolvimento sustentável, já que os parques nacionais e as áreas de proteção ambiental permitem a visitação turística e a produção de alimentos. Flexa lembrou que a reserva foi criada em 2005 e conta com diversas famílias que vivem na área há décadas, levadas à região incentivadas pelo Governo Federal.
(Flexa Ribeiro) “De tal forma que possa dar a oportunidade a estas famílias que foram à região há mais de quarenta anos e lá estão ajudando a conservá-la”
(Repórter) O assunto já foi tema de audiência pública na Comissão de Meio Ambiente e dividiu a opinião de especialistas, do governo e de moradores da região. Os agricultores paraenses são a favor da proposta, e disseram que os produtores que vivem na reserva são aliados na preservação ambiental, combatem o desmatamento e estão dispostos a recuperar as áreas degradadas. O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Roberto Vizentin, elogiou o debate, defendeu que o governo deve regularizar a situação das famílias que vivem na Serra do Cachimbo, mas se manifestou contra a proposta.
(Roberto Vizentin) “Nós não colocamos em uma posição de diálogo. Mas manifestando de forma direta, clara, respeitosa de que a nossa posição é pela manutenção da Reserva Biológica. Mas indenizando e pagando as famílias por que elas fizeram e pelo direito que elas têm lá”
(Repórter) O projeto deve ser votado pela Comissão de Meio Ambiente antes de seguir para a Câmara dos Deputados.
LOC: O PROJETO CRIA DUAS NOVAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NA ÁREA, MAS NÃO TEM CONSENSO ENTRE ESPECIALISTAS, AUTORIDADES E MORADORES DA REGIÃO. REPÓRTER GEORGE CARDIM.
(Repórter) O relatório do senador Cícero Lucena, do PSDB da Paraíba, divide a área da reserva do Cachimbo em duas unidades de conservação: o Parque Nacional Nascentes da Serra do Cachimbo, com 160 mil hectares, e a Área de Proteção Ambiental Vale do XV, com quase 180 mil hectares. Pela legislação, as reservas biológicas devem ser preservadas sem qualquer interferência humana ou modificação ambiental. O autor da proposta, senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará, explicou que a mudança busca conciliar a preservação com o desenvolvimento sustentável, já que os parques nacionais e as áreas de proteção ambiental permitem a visitação turística e a produção de alimentos. Flexa lembrou que a reserva foi criada em 2005 e conta com diversas famílias que vivem na área há décadas, levadas à região incentivadas pelo Governo Federal.
(Flexa Ribeiro) “De tal forma que possa dar a oportunidade a estas famílias que foram à região há mais de quarenta anos e lá estão ajudando a conservá-la”
(Repórter) O assunto já foi tema de audiência pública na Comissão de Meio Ambiente e dividiu a opinião de especialistas, do governo e de moradores da região. Os agricultores paraenses são a favor da proposta, e disseram que os produtores que vivem na reserva são aliados na preservação ambiental, combatem o desmatamento e estão dispostos a recuperar as áreas degradadas. O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Roberto Vizentin, elogiou o debate, defendeu que o governo deve regularizar a situação das famílias que vivem na Serra do Cachimbo, mas se manifestou contra a proposta.
(Roberto Vizentin) “Nós não colocamos em uma posição de diálogo. Mas manifestando de forma direta, clara, respeitosa de que a nossa posição é pela manutenção da Reserva Biológica. Mas indenizando e pagando as famílias por que elas fizeram e pelo direito que elas têm lá”
(Repórter) O projeto deve ser votado pela Comissão de Meio Ambiente antes de seguir para a Câmara dos Deputados.
