CAE debate economia brasileira com presidente do Banco Central
LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS RECEBEU NESTA TERÇA-FEIRA O PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL, ALEXANDRE TOMBINI, PARA UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA.
LOC: TOMBINI FALOU SOBRE O CENÁRIO MUNDIAL DA ECONOMIA, CONTROLE DA INFLAÇÃO E PERSPECTIVAS PARA O BRASIL. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
TÉC: Apesar de a inflação acumulada nos últimos doze meses, medida pelo IPCA, ter batido o teto da meta fixada pelo Banco Central, Alexandre Tombini disse que outros indicadores apontam para a direção contrária.
(TOMBINI): O Índice de Produtor, por exemplo, está em deflação há cinco meses, ou seja, inflação negativa, vemos isso tanto no mensal quanto no acumulado em 12 meses. Temos no Índice de Preços ao Atacado ao Produtor Amplo, da FGV, também 3 meses de deflação, inflação negativa, no acumulado do ano na faixa de 4,50.
(REP): Mas o senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, mostrou preocupação com o IPCA ter chegado a 6,52%, bem acima da meta de quatro e meio por cento ao ano.
(CRISTOVAM): dá para prever uma volta da inflação ao patamar de 4,5 ou temos que nos acostumar com o limite de 6,5% para os próximos anos? (REP): Alexandre Tombini respondeu com otimismo.
(TOMBINI): não estamos condenados a inflação de 6%, mas temos as inflações dos índices gerais de preços caindo por 3 meses, segundo a Fundação, pode até ter um quarto mês, até um quinto. Mas 3 meses já é um evento atípico, nos últimos anos só ocorreu em 98, 2005 e 2009.
(REP): O presidente do Banco Central também destacou os baixos índices de desemprego no País. Por outro lado, Tombini afirmou que as perspectivas de crescimento econômico, tanto para o Brasil quanto para as principais nações do planeta, tem sido revisadas para baixo. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.
LOC: O REGIMENTO INTERNO DO SENADO DETERMINA QUE, A CADA TRÊS MESES, SEJA REALIZADA AUDIÊNCIA PÚBLICA COM O PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL, PARA ACOMPANHAMENTO DA POLÍTICA MONETÁRIA
LOC: TOMBINI FALOU SOBRE O CENÁRIO MUNDIAL DA ECONOMIA, CONTROLE DA INFLAÇÃO E PERSPECTIVAS PARA O BRASIL. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
TÉC: Apesar de a inflação acumulada nos últimos doze meses, medida pelo IPCA, ter batido o teto da meta fixada pelo Banco Central, Alexandre Tombini disse que outros indicadores apontam para a direção contrária.
(TOMBINI): O Índice de Produtor, por exemplo, está em deflação há cinco meses, ou seja, inflação negativa, vemos isso tanto no mensal quanto no acumulado em 12 meses. Temos no Índice de Preços ao Atacado ao Produtor Amplo, da FGV, também 3 meses de deflação, inflação negativa, no acumulado do ano na faixa de 4,50.
(REP): Mas o senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, mostrou preocupação com o IPCA ter chegado a 6,52%, bem acima da meta de quatro e meio por cento ao ano.
(CRISTOVAM): dá para prever uma volta da inflação ao patamar de 4,5 ou temos que nos acostumar com o limite de 6,5% para os próximos anos? (REP): Alexandre Tombini respondeu com otimismo.
(TOMBINI): não estamos condenados a inflação de 6%, mas temos as inflações dos índices gerais de preços caindo por 3 meses, segundo a Fundação, pode até ter um quarto mês, até um quinto. Mas 3 meses já é um evento atípico, nos últimos anos só ocorreu em 98, 2005 e 2009.
(REP): O presidente do Banco Central também destacou os baixos índices de desemprego no País. Por outro lado, Tombini afirmou que as perspectivas de crescimento econômico, tanto para o Brasil quanto para as principais nações do planeta, tem sido revisadas para baixo. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.
LOC: O REGIMENTO INTERNO DO SENADO DETERMINA QUE, A CADA TRÊS MESES, SEJA REALIZADA AUDIÊNCIA PÚBLICA COM O PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL, PARA ACOMPANHAMENTO DA POLÍTICA MONETÁRIA
