CAS deve votar regulamentação da profissão de aeronauta
LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DEVE CONCLUIR AINDA ESTE MÊS A VOTAÇÃO DO PROJETO QUE REGULAMENTA A PROFISSÃO DE AERONAUTA.
LOC: PILOTOS, COPILOTOS, COMISSÁRIOS E MECÂNICOS DEVERÃO TER REGRAS PRÓPRIAS PARA ESCALAS DE TRABALHO, FOLGAS, TEMPO DE TREINAMENTO E LIMITES DE VÔO E DE POUSOS PERMITIDOS PARA CADA JORNADA. É O QUE INFORMA A REPÓRTER NARA FERREIRA:
(Repórter) O texto alternativo apresentado pelo relator, senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, foi aprovado em primeiro turno na Comissão de Assuntos Sociais e seria votado em turno suplementar nesta quarta-feira, mas a votação foi adiada para a semana de esforço concentrado antes do recesso de julho. Segundo a lei que regulamenta a profissão de aeronauta, esses trabalhadores têm, no mínimo, 8 dias de repouso remunerado por mês. A proposta aumenta o número de folgas mensais para doze. Nos meses de alta temporada - janeiro, fevereiro, julho e dezembro - o número de folgas mensais cai para dez. Paulo Paim destaca que a Lei atual está defasada. Ele explicou que os aeronautas atualmente gozam apenas 96 folgas anuais, gerando um déficit de 23 folgas anuais em relação a outros trabalhadores. Para Paim, a maior preocupação é com a segurança do vôo, já que 78% dos erros cometidos por pilotos estão relacionados à fadig a. A proposta também estabelece uma remuneração adequada para o aeronauta em atividades de solo, como treinamentos. E as horas de sobreaviso também deverão ser pagas. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, elogiou a proposta.
(Ana Amélia) Extremamente importante, não diz respeito apenas ao interesse de uma categoria profissional que são os aeronautas, mas diz respeito à segurança dos passageiros que usam o transporte aéreo. Ai que reside a grande relevância deste assunto. Não podemos pensar que estamos privilegiando ou dando um tratamento diferenciado, estamos cuidando do conjunto de todos os usuários do transporte aéreo brasileiro.
(Repórter) A proposta é terminativa, ou seja, se aprovada na Comissão de Assuntos Sociais, poderia seguir direto para a Câmara dos Deputados. No entanto, há dois requerimentos para que o texto seja encaminhado ainda para exame de outras comissões.
LOC: PILOTOS, COPILOTOS, COMISSÁRIOS E MECÂNICOS DEVERÃO TER REGRAS PRÓPRIAS PARA ESCALAS DE TRABALHO, FOLGAS, TEMPO DE TREINAMENTO E LIMITES DE VÔO E DE POUSOS PERMITIDOS PARA CADA JORNADA. É O QUE INFORMA A REPÓRTER NARA FERREIRA:
(Repórter) O texto alternativo apresentado pelo relator, senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, foi aprovado em primeiro turno na Comissão de Assuntos Sociais e seria votado em turno suplementar nesta quarta-feira, mas a votação foi adiada para a semana de esforço concentrado antes do recesso de julho. Segundo a lei que regulamenta a profissão de aeronauta, esses trabalhadores têm, no mínimo, 8 dias de repouso remunerado por mês. A proposta aumenta o número de folgas mensais para doze. Nos meses de alta temporada - janeiro, fevereiro, julho e dezembro - o número de folgas mensais cai para dez. Paulo Paim destaca que a Lei atual está defasada. Ele explicou que os aeronautas atualmente gozam apenas 96 folgas anuais, gerando um déficit de 23 folgas anuais em relação a outros trabalhadores. Para Paim, a maior preocupação é com a segurança do vôo, já que 78% dos erros cometidos por pilotos estão relacionados à fadig a. A proposta também estabelece uma remuneração adequada para o aeronauta em atividades de solo, como treinamentos. E as horas de sobreaviso também deverão ser pagas. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, elogiou a proposta.
(Ana Amélia) Extremamente importante, não diz respeito apenas ao interesse de uma categoria profissional que são os aeronautas, mas diz respeito à segurança dos passageiros que usam o transporte aéreo. Ai que reside a grande relevância deste assunto. Não podemos pensar que estamos privilegiando ou dando um tratamento diferenciado, estamos cuidando do conjunto de todos os usuários do transporte aéreo brasileiro.
(Repórter) A proposta é terminativa, ou seja, se aprovada na Comissão de Assuntos Sociais, poderia seguir direto para a Câmara dos Deputados. No entanto, há dois requerimentos para que o texto seja encaminhado ainda para exame de outras comissões.