CAS debate condições de assistência dos hospitais federais do Brasil — Rádio Senado

CAS debate condições de assistência dos hospitais federais do Brasil

LOC: AS CONDIÇÕES DE ASSISTÊNCIA DOS HOSPITAIS FEDERAIS DO BRASIL FORAM O TEMA DE UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DO SENADO.

LOC: ENTRE OS PRINCIPAIS PROBLEMAS APONTADOS ESTÁ A FALTA DE ESTRUTURA E DE PROFISSIONAIS. REPÓRTER LUCYENNE LANDIM.

(Repórter) Um estudo do Tribunal de Contas da União em cento e dezesseis hospitais brasileiros indicou que, em oitenta e um por cento deles, o maior problema é a carência no quadro de profissionais. Outro dado do Conselho Federal de Medicina mostra que, hoje, há um déficit de duzentos mil leitos de UTIs. Apenas em dois mil e dez, a rede pública desativou treze mil leitos. Este último dado é do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Problemas de infraestrutura e falta de médicos, medicamentos e equipamentos foram algumas das dificuldades dos hospitais federais apontadas na audiência pública da Comissão de Assuntos Sociais. A reunião foi pedida pelo senador Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, que apontou ainda a falta de investimento financeiro no setor.

(Paulo Davim) Subfinanciamento e gestão são os dois grandes problemas. Está faltando mais dinheiro e está faltando uma gestão eficaz no serviço público de saúde.
 
(Repórter)  O corte salarial feito em dois mil e doze e que atingiu quase cinquenta mil médicos federais também foi discutido. Paulo Davim considerou a medida um equívoco e lembrou que o governo já autorizou a correção dos salários, mas que, até hoje, a reparação não foi feita.
 
(Paulo Davim) Esse corte noS salários dos médicos dos hospitais federais e do Brasil, sobretudo no Rio de Janeiro, deverá ser corrigido, até porque, em abril do ano passado, o presidente da Fenam, doutor Geraldo Ferreira, já esteve com a presidente da República e ela autorizou a correção deste equívoco e até agora não foi corrigido.
 
(Repórter)  Também participaram da audiência pública representantes da Associação Médica Brasileira, da Coordenação Nacional de Combate às Irregularidades Trabalhistas na Administração Pública, do Ministério da Saúde, do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro e do Conselho Federal de Medicina.
04/06/2014, 05h54 - ATUALIZADO EM 04/06/2014, 05h54
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