Comissão vai investigar morte de coronel Paulo Malhães
LOC: A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS VAI INVESTIGAR MORTE DE CORONEL PAULO MALHÃES. ELE CONFESSOU À COMISSÃO DA VERDADE TER TORTURADO E MATADO DURANTE A DITADURA.
LOC: MALHÃES FOI ENCONTRADO MORTO NA SEXTA-FEIRA DA SEMANA PASSADA EM SEU SÍTIO NO RIO DE JANEIRO. REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
(Repórter) O coronel Paulo Malhães havia confessado a participação em torturas e execuções durante a ditadura militar que durou de 1964 a 1985, durante depoimento na Comissão da Verdade que funciona no Rio. Por causa desta situação a Comissão de Direitos Humanos decidiu, através de Diligência, acompanhar como vem sendo feita a investigação em relação a este assassinato. O pedido partiu do senador Randolfe Rodrigues do PSOL do Amapá, que admitiu ter dúvidas em relação aos rumos que o caso vem tomando nas investigações.
(Randolfe Rodrigues) O site do coronel Brilhante Ustra 31 minutos antes de toda a imprensa noticiar, informava que o coronel Paulo Malhães estava morto. Ou seja, o coronel Brilhante Ustra estranhamente tinha notícia da morte do coronel Paulo Malhães 31 minutos antes. Isto só reforça a necessidade de que esta investigação seja mais rigorosa e vá além do que simplesmente ser encerrada com a confissão de um caseiro. Eu lamento a forma como a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro está tratando, não aceitar o envolvimento da Polícia Federal. Precipitadamente apresentar a confissão de um caseiro como uma espécie de encerramento do caso, não aceito.
(Repórter) O coronel reformado Brilhante Ustra foi o primeiro militar a ser reconhecido pela Justiça como torturador durante a ditadura. O pedido para a realização da Diligência foi aprovado por unanimidade na Comissão.
LOC: MALHÃES FOI ENCONTRADO MORTO NA SEXTA-FEIRA DA SEMANA PASSADA EM SEU SÍTIO NO RIO DE JANEIRO. REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
(Repórter) O coronel Paulo Malhães havia confessado a participação em torturas e execuções durante a ditadura militar que durou de 1964 a 1985, durante depoimento na Comissão da Verdade que funciona no Rio. Por causa desta situação a Comissão de Direitos Humanos decidiu, através de Diligência, acompanhar como vem sendo feita a investigação em relação a este assassinato. O pedido partiu do senador Randolfe Rodrigues do PSOL do Amapá, que admitiu ter dúvidas em relação aos rumos que o caso vem tomando nas investigações.
(Randolfe Rodrigues) O site do coronel Brilhante Ustra 31 minutos antes de toda a imprensa noticiar, informava que o coronel Paulo Malhães estava morto. Ou seja, o coronel Brilhante Ustra estranhamente tinha notícia da morte do coronel Paulo Malhães 31 minutos antes. Isto só reforça a necessidade de que esta investigação seja mais rigorosa e vá além do que simplesmente ser encerrada com a confissão de um caseiro. Eu lamento a forma como a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro está tratando, não aceitar o envolvimento da Polícia Federal. Precipitadamente apresentar a confissão de um caseiro como uma espécie de encerramento do caso, não aceito.
(Repórter) O coronel reformado Brilhante Ustra foi o primeiro militar a ser reconhecido pela Justiça como torturador durante a ditadura. O pedido para a realização da Diligência foi aprovado por unanimidade na Comissão.